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Ações formativas

Sociedade Civil e Educação realizam reunião de encerramento na Swift

Capacitação inédita das OSCs contribuiu para o desenvolvimento integral dos alunos

Por:

Cristiano Furquim

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Fabrício Spatti / SMCS

Foi realizada nesta sexta-feira, dia 24 de novembro, no Complexo da Swift de Educação e Cultura, reunião de encerramento das atividades desenvolvidas para coordenadores pedagógicos das 20 Organizações da Sociedade Civil (OSCs) parceiras do município.

 Segundo Juliana Audi, gerente de capacitação da Secretaria Municipal de Educação (SME), os encontros com os coordenadores das OSCs começaram em março e terminaram agora. “Em 2024 iremos retomar os trabalhos com novo calendário e novo projeto de formação”, diz ela.

Em 2023, pela primeira vez, as entidades responsáveis pelo atendimento em contraturno escolar de aproximadamente 4.400 crianças, participaram de ações formativas. E essa formação inédita das equipes pelos profissionais da rede municipal de ensino entrou para o calendário como um divisor de águas, um marco na história das parcerias.

As organizações receberam formação pedagógica desenvolvida pela Gerência de Capacitação da SME proporcionando aos estudantes um desenvolvimento integral, com acompanhamento dentro e fora da escola. As OSCs contribuíram não só nas atividades extracurriculares do contraturno, como também na recuperação e recomposição das aprendizagens.

 Segundo os educadores da SME - a equipe de formação é composta pelas professoras Viviane Meeiro, Mayra de Moura Paschoal, Katiuce Lopes Justino e pelo professor Danilo Ferrari -, a ideia foi respeitar as características próprias de cada uma das instituições, geralmente direcionadas ao lúdico, esporte, aos projetos artísticos, à consciência ambiental.

Como se sabe, as entidades têm uma tradição de saberes historicamente acumulados porque fazem parte da comunidade, se integram com ela, então o trabalho de formação é uma troca, eles têm muito a dizer e a rede municipal de ensino muito a contribuir, resumindo, um diálogo enriquecedor para ambos os lados e sempre em nome do aluno que é o público-alvo.

Para Sandra Freire, coordenadora pedagógica da Associação das Damas de Caridade Lar de Fátima, instituição que neste ano completou 100 anos e que atende cerca de 190 crianças no projeto de contraturno, manhã e tarde, o trabalho da secretaria fez surgir nas pessoas envolvidas um senso de pertencimento nunca visto antes.

“Foi muito importante para nós enquanto equipe essa participação mais intensa dentro do currículo. Essa formação inserida no calendário escolar, nas capacitações, enriquece a troca de ideias, então para as OSCs esse ano foi muito bom, esse novo formato, esse novo modelo de participação, foi um divisor de águas na história das parcerias. Nós vimos as dificuldades de cada um e eu acredito que isso é apenas um início e que no ano que vem vai ser muito melhor”, diz Sandra Freire.

A coordenadora pedagógica da Alarme, instituição que atende 340 crianças, Márcia Pessoa, também elogia o trabalho e ressalta a importância de estarem todos integrados à rede e com o mesmo propósito.

“Achei fundamental porque o nome do termo de colaboração é uma parceria e nós não tínhamos essa percepção, mas agora diante dessa formação eu realmente consegui perceber o que a Prefeitura quer que nós façamos para que as crianças possam evoluir. Então para nós foi muito importante e eu aprendi muito. As crianças da rede continuam o aprendizado dentro do nosso instituto, continua o processo de forma mais lúdica. Agora eles têm mais condições, um acompanhamento dentro e fora da escola”, informa Márcia Pessoa.

O professor formador Danilo Ferrari explica como foi desenvolvido o trabalho com as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) parceiras do município por meio da secretaria.

“A gente trabalhou com o tema do papel do coordenador pedagógico na articulação das aprendizagens, a gente refletiu com eles as práticas de leitura escrita no processo de alfabetização, a gente pensou com eles algumas questões sobre práticas corporais relacionadas com as culturas brasileiras, também trouxemos as questões das boas práticas, a gente conseguiu trazê-los para assistir o seminário de Boas Práticas e cada coordenador pode enviar dois educadores das suas instituições. Hoje, a gente teve a apresentação de práticas pedagógicas de três instituições, mas isso foi uma questão de tempo mesmo, não daria tempo de todos apresentarem, mas foi muito enriquecedor, muito gratificante para nós aqui e acredito que para eles também, pois é uma devolutiva que eles também têm nos trazido, que foi importante para eles”, informa Danilo Ferrari.

Juliane Doho, coordenadora do Centro Social Santa Cruz, responsável pelo atendimento de 70 crianças, diz que esse ano a mudança foi muito grande. “Nós nos sentimos apoiados pela formação e conseguimos desenvolver o trabalho que foi um sucesso nos projetos de leitura. Os formadores orientaram a gente e o que foi feito na OSC foi maravilhoso, principalmente na parte da escrita e leitura que foram os temas desenvolvidos. Antes era diferente, ficávamos meio perdidos, mas graças a Deus os formadores conseguiram nos direcionar”, diz Juliane.

Para a coordenadora Greice Camilo, da Casa da Fraternidade, que atende 103 crianças, os encontros formativos trouxeram um embasamento entre a prática e a teoria que ajudou na formação da sua equipe. “Criamos um jornal onde trabalhamos diversos textos sempre do interesse das crianças. Então toda equipe se envolveu junto com os alunos de diversas idades, desde 6 a 14 anos, então foi tudo coletivo e com significado para eles. Pela primeira vez foi muito importante porque nós conseguimos ser vistas, porque a gente sempre se sentia, como coordenadores pedagógicos, em segundo plano. Agora não, percebemos que estamos realmente compondo a Educação, que é muito importante porque somos um complemento da escola regular”, explica Greice.

Para a professora formadora da área de linguagens da rede municipal, Katiuce Lopes Justino, os profissionais das organizações são igualmente importantes no processo de aprendizagem das crianças e precisam se integrar cada vez mais. “Foi um ano maravilhoso, de muito crescimento, de muito fortalecimento e a gente já está colhendo frutos interessantes e a união do grupo mostra o quanto isso foi importante para todos nós “, diz Katiuce Lopes Justino.

 

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