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PRESERVAÇÃO

Comitê analisa condições e estuda próximas atividades preventivas

Representantes do grupo estiveram nesta sexta-feira em área próxima à linha férrea

Por:

Daniel Martins

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Comunicação Social

Integrantes do Comitê Gestor de Prevenção às Queimadas de São José do Rio Preto se reuniram nesta sexta-feira, 28/6, em local próximo à linha férrea, entre as áreas do Instituto de Zootecnia e da unidade do Instituto de Pesca, ao norte da Floresta Estadual do Noroeste Paulista (FENP).

O objetivo do encontro foi observar, diretamente no local, condições que indiquem risco de incêndio, para planejar os próximos passos das ações preventivas. O ponto de verificação fica a poucos metros de áreas de mata e a menos de um quilômetro do território da floresta, onde está demarcada, ainda, outra área de preservação: a Estação Ecológica do Noroeste Paulista (EENP).

As instituições e empresas participantes do comitê vêm realizando atividades preventivas, como a implementação de aceiros, áreas em que o mato seco é cortado e removido para criar faixas de terra livres de vegetação. Essas faixas servem como barreira natural para a propagação de incêndios. 

No mês de junho, foram realizadas ainda duas queimas controladas de mato seco, também para criar essas faixas livres de vegetação. Quando o próprio fogo é utilizado na tarefa, a área recebe o nome de aceiro negro.

“Estamos vendo aqui algumas variáveis, algumas situações que podem levar fogo para a floresta. Também estamos estudando se haverá uma terceira etapa de queima preventiva e todos os aspectos precisam ser considerados, pois o uso do fogo não é desejado, mesmo que de maneira controlada”, afirma o diretor da Defesa Civil de Rio Preto, coronel Carlos Lamin, que coordena o comitê.

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Além da Defesa Civil e dos institutos de Zootecnia e de Pesca, foram representadas o encontro Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros e a concessionária Rumo, que administra a linha férrea. O capitão Frank Fernando Andrade, comandante do primeiro subgrupamento do Corpo de Bombeiros, explica que as atividades se inserem no contexto da operação "São Paulo sem Fogo”. 

“No período de seca, utilizamos todos os métodos e possibilidades preventivas para que não haja incêndios em cobertura vegetal ou que, caso eles ocorram, tenham uma propagação lenta, para que seja possível conter as chamas antes que elas cheguem à área da floresta”, diz Andrade.

Os próximos passos já definidos são o corte do mato seco em pontos próximas à linha do trem e à rodovia Washington Luís (SP-310), a remoção de pilhas de resíduos vegetais dispostas na área e a implementação de cercas na região, que inibem a presença de pessoas. A maior parte dos incêndios florestais são decorrentes da atividade humana, seja proposital ou acidental. 
 

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