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MOBILIZAÇÃO

Escolas municipais intensificam ações de combate ao Aedes aegypti

Em meio ao aumento de casos de dengue, chikungunya e zika, alunos, professores e agentes de saúde se unem para conscientização e prevenção

Por:

Cristiano Furquim

Atualizado:

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Comunicação Social

Nas últimas semanas, as escolas municipais da rede de ensino de Rio Preto têm se mobilizado intensamente no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. São ações educativas que tradicionalmente acontecem no mês de março, mas que este ano tiveram as atenções redobradas com o aumento no número de casos. 

O Programa Saúde na Escola (PSE), fruto da parceria entre as secretarias de Educação e Saúde, tem sido fundamental nesse processo e as unidades da Educação Infantil e do Ensino Fundamental têm recebido atividades focadas na prevenção e combate ao mosquito transmissor.

Na escola municipal Cyrino Vaz de Lima, localizada no Parque Nova Esperança, a semana passada foi marcada por uma série de iniciativas educativas. Com cerca de 500 estudantes do 1º ao 5º ano envolvidos, as atividades incluíram desde exibição de vídeos educativos até a produção de panfletos para conscientização da comunidade.

“Para nós, o ambiente escolar é um ambiente para além da sala de aula. Por isso, é muito importante que questões sanitárias, de saúde, de uma forma geral, estejam presentes no dia a dia dos nossos alunos. A dengue é hoje um assunto, não só de São José do Rio Preto, mas do país e precisa ser focado dentro da sala de aula para que as crianças integrem essa força-tarefa e ajudem no processo de cuidados com os ambientes e com a conscientização das famílias, para que desta forma possamos fazer uma corrente ativa, que traga resultados reais de mudança, na luta contra a proliferação do Aedes aegypti” explica Fabiana Nogueira, coordenadora pedagógica da Cyrino Vaz de lima.  

Outra escola engajada é a municipal Deputado Sylvio Benito Martini, que recebeu a visita de agentes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santo Antônio. Os alunos dos turnos da manhã e tarde foram orientados sobre formas eficazes de combater o mosquito em suas casas. 

“Essa ação faz parte da nossa agenda e ocorre sistematicamente a cada semestre. Apesar de ser algo simples, o impacto positivo é grande, porque são as crianças que supervisionam atentamente os espaços da casa, procurando por possíveis criadouros do mosquito. Muitas vezes são os alunos que puxam a orelha dos pais em casa, contribuindo para o combate à dengue”, informa Murilo Amati, diretor da Sylvio Benedito Martini.

Na escola municipal Paul Percy Harris, localizada no Parque da Cidadania, cerca de 99 alunos do 5º ano, acompanhados pelos professores Airton Perpétuo, Janayna Nolasco e Fernanda Patini, participaram de uma caminhada de "Mobilização Contra as Arboviroses Urbanas".

Segundo a coordenadora pedagógica da Paul Percy Harris, Fabiana do Carmo Boare Veschi, foi uma ação em parceria com a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Cidadania desenvolvida a partir das práticas previstas na Semana de Combate à Dengue. 

“Previsto no planejamento anual da escola, este ano propus algo mais significativo aos alunos: que eles fossem acompanhados dos professores (prevenção) e dos agentes de saúde (combate) até os locais com maior incidência de casos suspeitos ou confirmados de dengue, e pudessem olhar de perto o que são resíduos propícios para a reprodução do mosquito Aedes Aegypti”, diz Fabiana Veschi. 

Os professores, por sua vez, aderiram à ideia e entenderam que ir a campo com os agentes de saúde faria toda a diferença. “Os estudantes ampliaram o olhar e entenderam que uma embalagem de salgadinho jogada na rua pode também ser um potencial foco, ou um brinquedo abandonado no quintal”, informa a coordenadora.

De acordo com a Resolução SME nº 023, de 30 de janeiro de 2024, que orienta para elaboração dos planos escolares para o ano letivo de 2024, as unidades escolares devem promover ações de combate à dengue nos meses de março e novembro.

A união entre alunos, professores e agentes de saúde tem sido essencial para enfrentar o desafio da proliferação do Aedes aegypti e garantir ambientes mais seguros e saudáveis para toda a comunidade escolar.

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