Vinculado à secretaria da Mulher, PcD, Igualdade Racial, o Conselho Afro atende e orienta os afrodescendentes do município em questões como a discriminação racial e a falta de recursos. É o elo entre o executivo e a comunidade.

Cidadãos interessados em disputar uma cadeira no Conselho Municipal Afro (CMA) de São José do Rio Preto para o biênio 2023-2025 têm até esta terça-feira, dia 31 de outubro, para se inscrever na disputa. Serão 14 vagas para membros titulares e seus respectivos suplentes. O pleito está previsto para o dia 11 de novembro, sábado, das 9h às 17h, na sede da Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial.
Para se candidatar, é preciso ter mais de 18 anos, pertencer/representar um dos segmentos em disputa, aceitar o uso de imagem para divulgação da candidatura e ser morador de São José do Rio Preto. Os segmentos são Organização Geral do Movimento Negro (duas vagas), Juventude (duas), Trabalhadores (duas), Mulheres (duas), Ensino e Pesquisa (duas) e personalidades notoriamente reconhecidas no âmbito das relações raciais, com quatro vagas. O formulário para inscrição pode ser conferido no link abaixo.
<a class="cta-2" style="margin-top: -1.5rem;" href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc40BeE0YK6fxLJX15WpWZDVhyDjDVvzRecu5tyy3IPjYXOmA/viewform" target="_blank" rel="noopener noreferrer"> FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO </a>
<h2>Intermediação</h2>
O presidente do CMA, Darok Viana, destaca a relevância do processo de escolha de representantes da sociedade civil. “O Conselho Municipal Afro tem avançado muito ao longo dos últimos anos e é responsável pela intermediação entre a sociedade civil e o poder público. Ressalto a importância desse momento para participação daqueles que têm interesse no avanço da igualdade social em nosso município e principalmente das pessoas negras que têm interesse em participar na construção das políticas públicas e na defesa de seus direitos.”
Para participar da votação, no dia 11 de novembro, é preciso ter mais de 16 anos e portar documento com foto e comprovante de residência. Conforme o cronograma do edital, entre os dias 1 e 2 de novembro, a comissão eleitoral analisa as inscrições e, no dia 3, ocorre a publicação das inscrições deferidas e indeferidas. Após o período de contestação e recurso – de 3 a 6 de novembro – a lista final de candidatos será divulgada no dia 7. Os nomes dos eleitos serão conhecidos no dia 15.
<a href="https://www.riopreto.sp.gov.br/wp-content/uploads/2023/10/edital_CMA-1.pdf">Mais informações sobre o processo eleitoral</a>
<h3>Serviço</h3>
Eleição Conselho Municipal Afro 
Data: 11 de novembro de 2023 
Horário: 9h às 17h 
Local: Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial 
Endereço: Rua Bernardino de Campos, 4.075, na Vila Redentora
Texto: Bianca Zaniratto/Secretaria de Comunicação 
Arte: Darok Viana
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Prazo para inscrição do Conselho Afro termina nesta terça, 31

O Conselho Municipal Afro (CMA) de São José do Rio Preto realiza eleição de representantes da sociedade civil para o biênio 2023-2025. Serão disputadas 14 vagas para membros titulares e seus respectivos suplentes. O pleito está previsto para o dia 11 de novembro, sábado, das 9h às 17h, na sede da Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial.
Os segmentos são Organização Geral do Movimento Negro (duas vagas), Juventude (duas), Trabalhadores (duas), Mulheres (duas), Ensino e Pesquisa (duas) e personalidades notoriamente reconhecidas no âmbito das relações raciais, com quatro vagas. Para se candidatar, é preciso ter mais de 18 anos, pertencer/representar um dos segmentos em disputa, aceitar o uso de imagem para divulgação da candidatura e ser morador de São José do Rio Preto.
Preenchidos os requisitos, é preciso fazer o credenciamento da candidatura até o dia 31 de outubro (link do formulário abaixo) e participar da votação. Segundo o edital, publicado no Diário Oficial do Município, na edição do dia 17: “A presença dos candidatos para votação na data e local da eleição é obrigatória, (&#8230;), sendo quesito eliminatório, salvo por apresentação de atestado médico válido (&#8230;).”
<a class="dobra3-servicos-item" style="margin-top: -1.5rem;" href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc40BeE0YK6fxLJX15WpWZDVhyDjDVvzRecu5tyy3IPjYXOmA/viewform" target="_blank" rel="noopener noreferrer">FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO</a>
Para votar, é preciso ter mais de 16 anos e portar, no dia da votação, documento com foto e comprovante de residência. O trâmite anterior foi cancelado pelo CMA. Conforme o cronograma do novo edital, entre os dias 1 e 2 de novembro, a comissão eleitoral analisa as inscrições e, no dia 3, ocorre a publicação das inscrições deferidas e indeferidas. Após o período de contestação e recurso – de 3 a 6 de novembro – a lista final de candidatos será conhecida no dia 7. Os nomes dos eleitos serão publicados no dia 15.
<h2>Atribuições</h2>
O órgão tem, entre suas atribuições, propor a atualização e discussão da legislação e de políticas públicas relacionadas com as atividades de promoção da igualdade racial no município; desenvolver estudos, debates e pesquisas relativos à problemática da comunidade negra, assim como projetos próprios que promovam a participação da comunidade negra em todos os níveis de atividades. Acompanhar, analisar e apresentar proposições em relação ao desenvolvimento de programas e ações governamentais com vistas à implementação de ações de promoção da igualdade racial; articular-se com órgãos e entidades públicas ou privadas, especialmente aqueles que tenham como objetivo a promoção, o desenvolvimento e a implementação de ações de igualdade racial, objetivando ampliar a cooperação mútua e estabelecer estratégias comuns para a implementação da política de igualdade racial e o fortalecimento do processo de controle social, entre outras.
Mais informações sobre outras competências do conselho, além de mais detalhes sobre o processo eleitoral podem ser obtidas no endereço: 
<a href="https://www.riopreto.sp.gov.br/wp-content/uploads/2023/10/edital_CMA-1.pdf">Edital de Convocação</a>
<div class="cardbox">
<h3>Serviço</h3>
Eleição Conselho Municipal Afro 
Data: 11 de novembro de 2023 
Horário: 9h às 17h 
Local: Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial 
Endereço: Rua Bernardino de Campos, 4.075, na Vila Redentora
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Texto: Bianca Zaniratto/Secretaria de Comunicação 
Arte: Darok Viana

Conselho Afro Municipal fará eleição em novembro

O secretário do Trabalho e do Emprego, Demécio da Silva, recebeu nesta sexta-feira (7) a visita de membros do Conselho Municipal Afro.
O foco da conversa foram as intenções relativas ao Fórum Afro RP, dentre as quais as necessidades da população negra em relação ao mercado de trabalho e qualificação profissional.
&#8220;Foram discutidas políticas públicas voltadas para população preta e parda. O conselho trouxe algumas solicitações e a secretaria apresentou alguns projetos que estão sendo encaminhados pela pasta que visam atender as demandas apresentadas&#8221;, disse o secretário.
<h3>Desigualdade racial no mundo trabalho</h3>
De acordo o estudo Síntese de Indicadores Sociais, realizada pelo IBGE, em 2019, a taxa de desocupação, um dos principais indicadores do mercado de trabalho, foi de 13,6% para pretos ou pardos e de 9,3%, para brancos.
Entre as pessoas ocupadas, o percentual de pretos ou pardos em ocupações informais chegou a 47,4%, enquanto entre os trabalhadores brancos foi de 34,5%. Entre as pessoas abaixo das linhas de pobreza, 70% eram de cor preta ou parda. A pobreza atinge mais as mulheres pretas ou pardas: 39,8% dos extremamente pobres e 38,1% dos pobres.
Pretos e pardos representam mais da metade da população brasileira (56,8%) e foram os mais prejudicados pelos efeitos da crise causada pela pandemia de coronavírus.
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Texto: Marcella Moreira/Secretaria de Comunicação 
Fotos: Divulgação

Secretaria do Trabalho discute políticas públicas com Conselho Afro

Mais uma vez, o Troféu Fidelidade Aristides dos Santos homenageia em Rio Preto o trabalho de pessoas e entidades que lutam contra o preconceito racial, procuram elevar a dignidade afro e defendem a igualdade entre os povos. O reconhecimento ocorreu nesta sexta, 18, em cerimônia no auditório do CEU das Artes Aristides dos Santos Praça de Esportes e Cultura, um equipamento educativo da Prefeitura, instalado no bairro Lealdade.
A homenagem aos negros é promovida anualmente pela Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial, por meio do Departamento de Promoção da Igualdade Racial &#8211; DEPIR. O objetivo é homenagear as pessoas, empresas, organizações e instituições que prestaram e prestam serviços relevantes à comunidade negra, atuando no combate ao racismo e à desigualdade étnico-racial. Uma luta representada pelo nome que o troféu carrega: Aristides dos Santos, ilustre atuante em São José do Rio Preto.
Abrindo as falas, o presidente do Conselho Afro, Darok Viana, lembrou a figura política do vereador Pedro Amaral, negro de origem, que moldou o ambiente de governo de Rio Preto, elegendo-se vereador da primeira Câmara e ainda ocupou o cargo de intendente, à época correspondente ao prefeito. E lembrou a necessidade de homenagear também pessoas brancas que batalhem pela causa negra.
Darok citou Rosa Parks (1913-2005), uma ativista do movimento dos direitos civis dos negros nos EUA. No dia 1º de dezembro de 1955, Rosa entrou para a história por se recusar a ceder a um branco o seu assento em um ônibus em Montgomery, no Alabama.
Da programação constou uma apresentação do Projeto Dançando &#8211; Cia de Dança WSD, apresentando a dança “Quem tem medo de bicho-papão?”.
Ainda na abertura do evento, a secretária da Educação Fabiana Zanqueta pediu um minuto de silêncio pela morte da coordenadora pedagógica Priscila Castro Bindella, ocorrida no mesmo dia. Ela atuava na EM Ieda de Seixas Souza, em Engenheiro Schmitt.
Presentes a secretária da Mulher, Maria Cristina Godói Augusto; o presidente do Conselho Afro de Rio Preto, Elias Viana (Darok); presidente da Câmara, vereador Pedro Roberto; secretária da Educação, Fabiana Zanqueta; presidente do Conselho da Mulher, Maria Aparecida Cury; familiares de Aristides dos Santos; os oito homenageados e representantes da OAB Rio Preto e da empresa Benitez &amp; Ramos.
Conheça os homenageados
ANTÔNIO AFONSO FELGUEIRA SIMÃO
Missionário, empreendedor, presidente fundador da Missão COAB (Casa do Oleiro Angola Brasil) e presidente fundador da Comunidade Angolana em Rio Preto e Região. Nascido em Caxito Bengo (Angola), começou treinamento para missionário aos 23 anos. Veio ao Brasil em busca de tratamento gestacional para sua mulher, Melanie. Começou um trabalho de atendimento à comunidade angolana e formalizou essa iniciativa para dar maior suporte assistencial às pessoas. Felgueira Simão é casado com a Melanie Simão e pai de Isabel, Melquisedeque, Abdalla, Kiria Nzola.
BETA CUNHA
Atriz, arte-educadora e diretora teatral, com mais de 30 anos de carreira. Graduada em Psicologia Licenciatura e Bacharelado Clínica, Psicodrama. Ministra aulas de teatro em escolas. É instrutora de teatro nos Núcleos Municipais de Artes e Cultura de Rio Preto e integra como atriz o coletivo Cênica. Contadora de histórias, contos, lendas e itans (conjunto de mitos e lendas do panteão africano). Atuante no coletivo feminista Elas por Elas, participa da UNEGRO de Rio Preto, do Conselho Afro de Rio Preto, e do Conselho Municipal de Políticas Culturais no segmento Cultura Negra e Indígena. Militante feminista e das causas de Igualdade Racial. Está diretamente ligada a manter vivo o legado do pai Laerte Cunha (in memoriam), um dos primeiros artistas negros do teatro rio-pretense.
CRISTIANE CRISTINA PEREIRA BRITO
Escrivã de Polícia no Estado de São Paulo há 31 anos, foi incentivada pelo pai José Pereira Brito, também escrivão de polícia, a ingressar na carreira. Iniciou sua trajetória na Delegacia de Defesa da Mulher de Rio Preto; prestou serviços na Delegacia de Investigações Gerais (DIG); depois foi alocada na Delegacia Geral de Polícia, na Capital. De volta a Rio Preto, assumiu cargo na Delegacia de Defesa da Mulher. É formada em Direito pela Unirp Rio Preto.
DENISE MARIA FERREIRA
Hoje Ekedy de Oyá na Casa Afro de Candomblé Ilê Asé Abi Ajagunã, dirigente da Casa Espírita José Cândido da Silva. Possui formação em Técnico de Contabilidade pela Faculdade Dom Pedro II; terapeuta holística pela Universidade Holística do Brasil de Guaratinguetá; Marketing e Organização de Eventos na Faculdade Metodista de São Paulo. Atualmente cursa Serviço Social pela Faculdade Dom Bosco. Coordenadora responsável pelo grupo Meninas do Bem e empreendedora social. Conselheira local de Saúde da UBS Solidariedade/Felicidade e vice-presidente do Conselho Afro. Conselheira no Conselho Municipal da Habitação no segmento Associação de Bairro, membro da Associação de Moradores do Bairro Estância Santa Clara da APM e do Conselho Escolar das escolas Professora Regina Mallouk (municipal) e Professor Octacilio Alves de Almeida (estadual); membro do coletivo Mulheres na Política, entre outros cargos de liderança.
IONÁ SANTOS RIBEIRO BARBERO
Assistente Social, trabalhou por 30 anos com famílias e mulheres em vulnerabilidade no Norte da África e Oriente Médio. Na Rede Refúgio é parte da equipe de coordenadores. Rede Refúgio é um projeto de apoio a refugiados e imigrantes em Rio Preto e região, iniciado na Primeira Igreja Independente Presbiteriana, feito em rede com várias igrejas, instituições públicas e privadas, e com diferentes departamentos do governo local. A população migrante é formada na sua maioria por mulheres e crianças. Atualmente, atende cidadãos haitianos, venezuelanos, bolivianos, dominicanos, colombianos, argentinos, afegãos, senegaleses, nigerianos, sírios e paraguaios.
LAERTE CUNHA
Teve múltiplas profissões na carreira e incentivou a cultura teatral, sendo o primeiro negro do Grupo de Teatro Rio-pretense, de Nelson Castro. Trabalhou desde os tempos de criança passando pelo antigo Matadouro Xavantes, loja de conserto de televisão, até ingressar como concursado no cargo de agente administrativo na Secretaria da Fazenda do Estado em Rio Preto. Cursou o técnico no Senac e Ciências Contábeis, na Faculdade Dom Pedro. Conheceu o professor Nelson Castro e ajudou-o a fundar o Grupo Teatral Rio-pretense. Foi o primeiro ator negro do teatro da cidade, atuou no grupo por 25 anos, tendo dirigido um espetáculo. É pai da atriz e professora Beta Cunha, de Laerte e Renata. Durante toda sua vida foi defensor das causas raciais e incentivador do progresso de pessoas negras. Morreu em 4 de janeiro de 2021.
MÔNICA ABRANTES GALINDO
Professora na Unesp e ex-presidente do Conselho da Mulher, é licenciada em Física, mestre em Ensino de Ciências e doutora em Educação, todos os títulos pela Universidade de São Paulo (USP). Atua principalmente na área de formação de professores, ensino de Ciências e questões de gênero, raça e classe, ligadas às relações das mulheres com as carreiras nas ciências exatas. Foi professora de Física da rede pública estadual de São Paulo e coordenadora pedagógica da rede municipal paulistana. Atualmente é professora assistente da UNESP e colaboradora do Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu de Biociências (UNESP). É coordenadora do NUPE (Núcleo Negro de Pesquisa e Extensão, da Unesp), do Projeto de Extensão Mulheres no Plural e conselheira do Conselho Afro de Rio Preto.
OLÍVIA MARIA JUSTO
Professora, dançarina, arte-educadora, sempre esteve na militância contra o preconceito racial. Em 1992, foi uma das fundadoras do grupo Dindara, e através de danças e teatro promovia a cultura afro no município. Esteve à frente da presidência da Associação Cultural e Recreativa Rio-pretense, fez parte do Conselho da Mulher, do Departamento de Promoção da Igualdade Racial, Piquenique com as Pretas, Conselho Afro dentre outras iniciativas culturais e sociais. Atualmente faz parte do coletivo Empodera, composto por mulheres pretas. Trabalha no Departamento da Pessoa com Deficiência da Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial como educadora física, na luta pelo fim da discriminação racial.
OAB &#8211; SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
A entidade máxima de representação dos advogados brasileiros e a responsável pela regulamentação da advocacia e pela aplicação do Exame de Ordem dos advogados no país possui em Rio Preto uma comissão voltada às discussões da Igualdade Racial, além de forte vínculo com o Conselho Municipal Afro e suas ações através de seus representantes vinculados à pauta, razão pela qual se dá esta indicação ao Prêmio Aristides dos Santos 2022.
BENITEZ &amp; RAMOS
Empresa familiar dos irmãos Carmen, Nelson e Floriano Benitez Ramos iniciou suas atividades em junho de 1997, no segmento de autopeças e ferragens. Gradativamente a empresa foi crescendo e ampliando seu espaço e estrutura. No mercado, está posicionada como uma empresa diferenciada pela experiência positiva de compra e vivência de pessoas. Mesmo diante das adversidades econômicas e de mercado, a empresa nunca se acomodou e cresceu pela inovação e melhorias contínuas. Em 2012 recebeu o Prêmio Acirp como o melhor comércio de Rio Preto. Com a homenagem, entende-se que a Benitez &amp; Ramos, com sua cultura familiar humana, procura cuidar com carinho de seu maior patrimônio, “as pessoas”, proporcionando conforto e bem-estar a seus colaboradores que já passam dos 30. Neste sentido, acredita que pessoas felizes no trabalho transformam a organização e o mundo; conserva o compromisso com a dignidade das pessoas, enaltecendo as suas diferenças; repudia quaisquer condutas discriminatórias seja racial, social, política, étnica, de gênero, por deficiência ou religiosa.
Texto: Cecilia Demian/Secretaria de Comunicação

Troféu Fidelidade Aristides dos Santos 2022 homenageia a causa afro

Lançado pelo Conselho Afro Brasileiro no dia 11 de fevereiro de 2006 o Troféu Fidelidade Aristides dos Santos se repete nesta sexta-feira, dia 18, às 17h30, homenageando pessoas dedicadas à luta negra, para abater o preconceito, estabelecer igualdade racial e proporcionar um futuro digno à comunidade afro.
Foi instituído pela lei municipal n°14.258, no dia 13 de outubro de 2022.
O evento é gratuito e aberto ao público no auditório do CÉU das Artes Aristides dos Santos Praça de Esportes e Cultura, um equipamento educativo da Prefeitura de Rio Preto. É promovido pela Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial, que agora conta com um reforçado Departamento de Promoção da Igualdade Racial &#8211; DEPIR.
A programação inclui apresentações culturais do Projeto Dançando &#8211; Cia de Dança WSD; apresentação do Grupo de Dança Projeto Paraíso Mundo Novo; e entrega da premiação para os 10 contemplados pelo troféu neste ano.
São eles: Antônio Afonso Felgueira Simão (presidente da Comunidade Angolana); Beta Cunha &#8211; atriz, diretora de teatro, arte-educadora e graduada em Psicologia Licenciatura e Bacharelado Clínica; a delegada Cristiane Cristina Pereira Brito (da Delegacia da Mulher); Denise Maria Ferreira (líder de coletivo afro, ativista e educadora); Ioná Santos Ribeiro Barbero (gerente da Rede Refúgio); Laerte Cunha (teve múltiplas profissões na carreira e incentivou a cultura teatral, sendo o primeiro negro do Grupo de Teatro Rio-pretense, de Nelson Castro; Mônica Abrantes Galindo ( professora na Unesp e ex-presidente do Conselho da Mulher); Olívia Maria Justo (professora, dançarina, arte-educadora); empresa Benitez e Ramos; e OAB – São José do Rio Preto.
A premiação é anual, para homenagear as pessoas, empresas, organizações e instituições que prestaram serviços relevantes à comunidade negra, atuando no combate ao racismo e à desigualdade étnico-racial, luta esta representada pelo nome que o troféu carrega: Aristides dos Santos, ilustre atuante em nossa cidade São José do Rio Preto.
Texto: Cecilia Demian/Secretaria da Comunicação

Troféu Aristides dos Santos homenageia rio-pretenses ligados à causa negra

O Troféu Fidelidade Aristides dos Santos 2023 vai homenagear pessoas e empresas que atuam em prol da igualdade racial em São José do Rio Preto. A cerimônia ocorre nesta sexta-feira (24), a partir das 18h, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com entrada livre.Os homenageados foram indicados pela Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial, via Departamento de Promoção da Igualdade Racial, e pelo Conselho Municipal Afro (CMA). São oito pessoas físicas e duas pessoas jurídicas: Abner Felipe Rafael, Alexandre Felipe de Oliveira, Dioze Gonçalves Fernandes, Gisele Juá Erã, João Paulo Rillo, Joice Gonçalves Pedro, Rosângela Ribeiro da Silva e Thainá da Silva Costa, além do Sesc e a J. Silva Painéis.“O troféu é um momento simbólico e de muita importância para negritude de São José do Rio Preto, porque reconhece a atuação daqueles que já fizeram e continuam fazendo muito pela igualdade racial. Ao longo dos últimos dois biênios, o Conselho tem focado muito na importância de reconhecer e premiar as pessoas ainda em vida. Acreditamos que isso faz toda a diferença, pois a luta pela igualdade racial, assim como em outros segmentos de minoria e de direitos, é muito árdua, muito difícil e cheia de obstáculos, e as pessoas que doam sua vida e seu tempo por isso merecem esse reconhecimento e incentivo”, afirma o presidente do CMA, Darok Viana.Criado em 2006 e instituído pela Lei Municipal n°14.258/22, o Troféu Fidelidade Aristides dos Santos homenageia anualmente o trabalho de pessoas e entidades que lutam contra o preconceito e em prol da igualdade racial.“Além de referenciar toda a luta do senhor Aristides contra o preconceito e pela igualdade racial, o troféu reconhece e fortalece o trabalho dos indicados. A premiação mostra que as pessoas estão na luta não estão sozinhos nessa causa”, afirma a responsável pelo Depir, Márcia Grassiano.<h2>Conselho</h2>Na sequência, ainda na noite desta sexta-feira (24), na OAB, haverá a cerimônia de nomeação e posse dos representantes da sociedade civil e do poder público no Conselho Municipal Afro para o biênio 2023-2025.Serão empossados os titulares Carlos de Souza Teixeira (Ensino e Pesquisa), Lucas Vinicius de Souza (Juventude), Alexandre Felipe (Movimento Negro), Claudionora Elis Tobias (Mulheres), Odair Roberto de Oliveira (Trabalhadores), Altair Pereira da Silva, Beta Cunha, Elis Bohrer e SP Simonal - Sebastião Roberto Veloso (Personalidades Notoriamente Reconhecidas da Igualdade Racial) e Paulo Perso da Costa (Poder Público); e os suplentes Luciano Pereira Montoro, Oberdan Vieira Rocha, Nornet - Valdenor Vilarinho e Breno Soler Longo.Darok Viana faz um balanço da atuação do Conselho nos últimos anos. “Nessa gestão, nos preocupamos muito em conseguir estrutura para o CMA e gerar condição de atuação para o objetivo principal que é a consolidação de políticas públicas efetivas. Além do fortalecimento do Conselho, podemos citar a realização do Novembro Negro em 2019, reunindo setor público e privado em um mês de ações voltadas à igualdade racial. Em relação à estrutura e investimento, o CMA trouxe mais de R$ 1 milhão de recursos ao longo dos dois últimos anos por meio de convênios e editais, como o edital do Sinapir, por meio do qual recebemos um veículo e equipamentos, e a Casa SP Afro Brasil. E já no final do mandato tivemos uma importante conquista, já que a Lei de Cotas valerá para concursos públicos municipais, dando oportunidade a negros e indígenas de Rio Preto.”

Troféu Fidelidade fortalece luta pela igualdade racial

A Secretaria de Direitos e Políticas para Mulheres, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia promove homenagem à comunidade afrodescendente de Rio Preto pelo seu ativismo social, nesta segunda-feira, 19, por meio do Departamento de Promoção da Igualdade Racial.
Dez homenageados vão receber o Troféu Fidelidade Aristides dos Santos, em cerimônia na Câmara de Rio Preto, a partir das 20 horas. O patrono do troféu, Aristides dos Santos (1914-2013), viveu e morreu batalhando pelas conquistas da comunidade, a quem representou com fidelidade e perseverança, deixando um histórico de cidadania e de promoção da igualdade.
São estes os homenageados da noite:
1 – Diego Mahfouz Faria Lima, o Professor Nota 10
2 – Mauro Vinicius Hilário Lourenço, Duda, do atletismo
3 – Ellen Cristina Dias, ativista do movimento de religiosidade afro
4 – Ailton de Souza, empresário e ativista negro
5 – José de Paula (in memoriam), ativista
6 – Florêncio Pereira Duarte, artista plástico
7 – Vera Lúcia Galvão dos Santos, ativista negra
8 – Ângela Aparecida dos Santos, assistente social
9 – Ivan Reis, ativista do movimento negro
10 – Cia Dandara Produções Artísticas, movimento de perpetuação da identidade cultural afro.

Troféu homenageia líderes do movimento negro

A Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial de São José do Rio Preto, por meio do Departamento de Promoção da Igualdade Racial (Depir), organiza um mês intenso em atividades. É o Novembro Negro, durante o qual se celebra o Dia da Consciência Negra, 20, recentemente decretado feriado estadual.
Entre os destaques da programação, estão a eleição dos representantes da sociedade civil para o biênio 2023-25025 no Conselho Municipal Afro (CMA), dia 11; um afro tour, em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto (Acirp), no dia 18; lançamento do Guia de Orientação para Denúncias de Racismo e Intolerância Religiosa, no dia 21; e Troféu Fidelidade Aristides dos Santos e nomeação e posse dos novos conselheiros do CMA, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Rio Preto. Ainda em parceria com a Comissão de Igualdade e Equidade Racial da OAB, no dia 9, às 19h, está prevista a palestra “As Implicações do Racismo no Sistema Judiciário”. Haverá ainda grupos reflexivos, palestra e oficina de trança.
“A programação do Novembro Negro está bastante intensa, é uma celebração do que fazemos durante o ano todo. O objetivo é falar sobre a temática da igualdade racial em todo o território”, afirma Márcia Grassiano, responsável pelo Depir. Estão previstas atividades em equipamentos públicos, escolas, entidades e empresas.
Para a secretária Maria Cristina de Godoi Augusto, a programação marca a importância de ações e discussões para combater o racismo e a desigualdade social no país. “O Novembro Negro diz respeito também aos avanços na luta do povo negro e à celebração da cultura afro-brasileira. Penso que essas ações e discussões de conscientização não devem ser feitas apenas por pessoas negras, mas por todos. Só assim teremos uma sociedade mais justa e sem preconceito.”
Márcia também destaca a importância da participação de toda a sociedade nas atividades. “Não podemos esperar que somente pessoas pretas falem sobre racismo ou discriminação. Precisamos que seja uma luta de todos e estamos abertos a quaisquer dúvidas.”
<h2>Guia</h2>
Material está sendo finalizado pela equipe do Depir para ser distribuído – em formatos físico e digital &#8211; na cidade. Trata-se do Guia de Orientação para Denúncias de Racismo e Intolerância Religiosa, com conceitos, informações sobre crimes e como denunciar casos de racismo, injúria racial, intolerância religiosa, xenofobia, entre outros crimes. Haverá um material mais resumido, em formato de folder, que também será divulgado.
<h2>Tour</h2>
No dia 18 de novembro, das 8h às 12h, em parceria com a Acirp e colaboradores, acontece o City Tour &#8211; edição especial da Consciência Negra. Iniciativa da entidade de classe, o afro tour promete um passeio por locais de São José do Rio Preto que homenageiam personalidades negras, passando pela Galeria Aristides dos Santos, onde Eni Fernandes recepcionará os participantes, apresentando os homenageados. Mais informações e prazo para inscrição serão divulgados nas próximas semanas.
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<a class="cta-2" style="margin-top: -1.5rem;" href="https://www.riopreto.sp.gov.br/wp-content/uploads/2023/11/Programacao-Novembro-Negro-2023.pdf" target="_blank" rel="noopener noreferrer">PROGRAMAÇÃO NOVEMBRO NEGRO 2023</a>
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Texto: Bianca Zaniratto/Secretaria de Comunicação 
Arte: Depir

Novembro Negro celebra mês com intensa programação

A direção da escola Regina Mallouk, localizada no Núcleo Santa Clara, realiza entre os dias 15 e 19 de novembro o projeto “Mama África” que tem como objetivo apresentar aos alunos as diversas manifestações da cultura africana.
Estão programadas apresentações de jogos de tabuleiro africanos, apresentações de curtas-metragens, danças típicas, artesanatos, rodas de conversas, livros e a culinária africana.
De acordo com a diretora da unidade, Andrea Daniele Rodrigues Santos, as apresentações serão realizadas na parte da manhã e à tarde, as 10h e às 13h, os familiares dos alunos que quiserem participar estão convidados a conhecer o projeto e participar das atividades.
“Vamos abordar os temas culturais, preconceito, aceitação e diversidade. Será uma semana de conscientização para que nossos alunos possam experenciar as diferenças culturais”, afirmou a diretora.
A escola atende 617 alunos do 1º ao 5º ano. A unidade fica localizada na Estrada Municipal Pastor dr. José Perozin, s/n, no Núcleo Santa Clara. Outras informações pelo telefone: 3215-2364

NOVEMBRO NEGRO: Escola de Rio Preto realiza projeto sobre a cultura africana

O prefeito Edinho Araújo participou nesta sexta-feira, dia 1º, de cerimônia de abertura do Mês da Consciência Negra, realizado pelo Conselho Afro, que faz parte da Secretaria da Mulher em parceria com o setor privado e instituições do terceiro setor. A solenidade ocorreu no gabinete do prefeito. São várias atividades programadas entre os dias 1 e 30 de novembro, em comemoração ao mês da Consciência Negra.
As ações têm caráter cultural, formativo e de saúde. Entre as atividades do “Novembro Negro”, atrações como o Concurso Miss Raça Negra, shows de rap, percussão afro e exposições de fotos e painéis artísticos; além de palestras, fóruns e shows de outros estilos musicais, promovidos pelos parceiros do Conselho Afro, totalizando cerca de 100 atividades ao longo dos 30 dias.
O Conselho Afro firmou parcerias com as Secretarias da Mulher, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia; Cultura; Saúde; Educação e Esportes e Lazer. As parcerias também se estendem ao setor privado, com o patrocínio da Unimed e apoio das empresas, Itamarati, Beetools, Atual, Plaza Avenida Shopping e Grupo Cene, além das entidades Acirp, UNIRP e SESC.
“O Conselho Afro vem se empenhando na formalização de parcerias que irão além do mês de novembro, visando o fortalecimento do órgão e ampliação das ações de conscientização – tanto da população, quanto dos próprios parceiros – e da aproximação com as negritudes do município”, destacou o presidente do Conselho Municipal Afro de Rio Preto, Darok Viana.
O Novembro Negro tem o objetivo de trazer à tona discussão das pautas mais importantes discutidas na comunidade negra, como a violência contra a mulher negra, profissionalização e empreendedorismo, mercado cultural e acesso ao ensino de qualidade.
A secretária Direitos para Mulheres, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia, Maureen Leão Cury, lembrou da importância das atividades. “Uma reflexão sobre a questão racial. Muitas vezes não reconhecemos a importância dos negros na sociedade atual”, lembrou.
O prefeito Edinho Araújo disse que em um governo democrático todos devem participar das decisões. “Nós queremos uma sociedade igual, uma cidade onde as pessoas se respeitem, seja qual for sua condição social, sua raça, o seu credo. Uma cidade plural e que tenha consciência do que significou a escravidão, realçando a importância da liberdade e da manifestação”, disse.
O calendário completo com todas as atividades que marcam o Novembro Negro poderá ser conferido através do site <a href="http://www.novembronegro.com.br" target="_blank" rel="noopener">www.novembronegro.com.br</a>.

Novembro Negro terá diversas atividades para conscientização

A Secretaria do Trabalho e do Emprego vai cooperar com as ações da campanha Novembro Negro, realizada pela Prefeitura por meio da Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial, em parceria com o Conselho Afro.
Em todos os sábados deste mês, sempre às 9h30, o Balcão de Empregos Itinerante irá a regiões periféricas do município para facilitar o acesso a oportunidades profissionais.
Serão realizados: atualização de cadastros, direcionamento para vagas de emprego anunciadas, orientações gerais sobre o funcionamento do sistema informatizado e das políticas públicas realizadas pela secretaria.
O atendimento é gratuito e os interessados poderão comparecer aos locais anunciados portando documentos pessoais, como RG e CPF, comprovante de residência e, se possível, a carteira de trabalho.
Confira os locais onde o Balcão Itinerante estará:
• 05/11 – Estância Santa Catarina – Complexo Educacional Maria de Siqueira Pires de Albuquerque: av. Luiz Martins Filho – Parque das Amoras II; 
• 12/11 – Vila Azul – Complexo Educacional José Luiz Spotti: Estrada Vicinal Rio Preto/V.Azul s/n Jd – Estância Navarette; 
• 19/11 – Estância Alvorada – Complexo Educacional Adriana Marques Vieira da Silva: Estrada Valdomiro Lopes da Silva s/n Bairro Alvorada; 
• 26/11 – Estância Santa Clara – Complexo Educacional Geraldo José Rodrigues Alckmin: Estr. Vicinal, 355 – s/n – Jd B. Verde.
É sabido que a população periférica e também pobre é formada, em maioria, por pessoas pretas e pardas. Nesse sentido, as políticas públicas para enfrentamento à desigualdade são direcionadas especialmente a essas regiões.
Mercado de trabalho e desigualdade racial
De acordo com dados de 2021 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego é maior entre pretos (16,3%) e pardos (15%) que entre brancos (10,8%).
A taxa de informalidade também é maior para negros (52,9% para pardos e 49,4% para pretos) que para brancos (43,8%). O índice mede a proporção das vagas informais em relação ao total de postos de trabalho.
Já o rendimento médio de um trabalhador preto foi R$ 1.907 em 2021, o que corresponde a apenas 57% daquele de um branco (R$ 3.310).
Texto: Marcella Moreira/Secretaria de Comunicação 
Foto: Ivan Feitosa /Secretaria de Comunicação

Balcão de Empregos Itinerante participa de ações do Novembro Negro

Com o gabinete da Prefeitura lotado, mais de 50 pessoas entre babalorixás, sacerdotes, ialorixás, mães de santo, pais de santo, figuras sagradas dos terreiros de umbanda rio-pretense, o prefeito Edinho Araújo assinou uma Ordem de Serviço para construção da Casa SP Afro Brasil e ainda sancionou a lei que institui o Prêmio “Troféu Fidelidade Aristides dos Santos”. Os fiéis e dirigentes de terreiros estavam devidamente paramentados de branco, porque essa é a cor neutra que agrada todos os orixás e guias.
“Aqui é a casa de todos,” disse o prefeito. “Preservamos a história de luta do negro, luta forte, e o exemplo de Aristides dos Santos, imorrível, por isso sanciono esta lei hoje. Seu Aristides foi alma, ação, indignação, protesto. A obra e a lei se somam.Preservemos a história e o exemplo deste cidadão histórico,” disse o prefeito Edinho, sancionando a lei.
A assinatura ocorreu na manhã desta segunda-feira, 24/10, às 10horas, no gabinete do oitavo andar da Prefeitura de Rio Preto. Presentes a secretária Maria Cristina Augusto (Mulher, Igualdade Racial), Conselho Municipal Afro, Darok Viana (presidente do Conselho Afro), funcionários do Departamento de Promoção da Igualdade Racial – DEPIR da Secretaria da Mulher, familiares de Aristides dos Santos (sua filha Silvina), vereadores Diego Mafhuz, Renato Pupo, Jean Charles Serbeto, secretários municipais Zeca Moreira (chefe de gabinete), Ângelo Bevilaqua (Empro), Mário Soler (Comunicação), Sérgio Issas (Obras), Jair Moretti (secretário de Governo), pastor Altair dos Santos, entre outros.
E ainda figuras de proa do universo afro rio-pretense, ativistas que se destacam pela luta incansável em prol da categoria, como a infatigável Mônica de Melo, costureira que confecciona com esmero os trajes ritualísticos dos grupos e o pai de santo Welber Rafael Maia, do terreno Ilê, Axé Abi Ajaguná (‘a casa de força que nasce do terreiro”). Entre os presentes, estava Deivid de Ogun, Associação Espírita Tenda Pai João de Aruanda), Pai Chico (Ilê ase ifaconile), entre outros religiosos representativos.
O projeto Casa SP Afro Brasil é um espaço multiuso para o desenvolvimento regional e socioeconômico da população negra paulista. O anúncio da entidade em Rio Preto foi feito pelo secretário executivo do Centro de Equidade Racial Ivan Lima, durante um Seminário Regional no dia 28/4.
“Fortalecer a luta pelo respeito integral e a legitimidade cultural como forma de resistência da população negra paulista,” disse Ivan.
O presidente Darok declarou que o Conselho está de portas abertas, sendo esse o primeiro passo para a oferta de serviços. “Elevar o contexto afro; combater o racismo; formar equipes para administrar a Casa Afro sempre em nome da equidade social,” disse.
Para a construção, R$ 765 mil são recursos do Governo do Estado; R$ 198.123,62 são recursos da prefeitura de Rio Preto com a doação do terreno para a construção da Casa SP Afro Brasil. A obra fica a cargo da R.A. C Construtora Ltda, de responsabilidade do engenheiro Rafael Casela, presente à assinatura da O.S.
A Casa Afro é um belo projeto arquitetônico, com várias finalidades, área verde, estacionamento, bicicletário, área de eventos, em área total de 1,2 mil m2.
As prefeituras indicam os terrenos e ficam responsáveis pelo custeio após a inauguração da Casa. Será instalada próxima do quarteirão do Hospital Dr. Domingo Braile, na Região Norte.
Texto: Cecilia Demian / Secretaria de Comunicação

Prefeito dá a largada para a Casa SP Afro Brasil em Rio Preto

A Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial sediou nesta terça-feira, dia 25 de janeiro, uma reunião híbrida com a Comissão de Organização da V Conferência de Promoção da Igualdade Racial (Coinpir), que está marcada para este próximo sábado, dia 29/1, no formato on-line a partir das 8h30.
Com representantes do poder público e da sociedade civil, a mesa diretora do Conselho Municipal Afro-Brasileiro, composta por Darok Viana, Denise Maria Ferreira e Ariane Antônio dos Santos, planejou e organizou a programação do evento com participação da chefe de divisão de Políticas da pasta Shaila Duduch de Gois.
As inscrições seguem abertas através do link: 
<a href="https://forms.gle/gSdL3iKTqwE4AnSH6" target="_blank" rel="noopener noreferrer">https://forms.gle/gSdL3iKTqwE4AnSH6</a>

Reunião da mesa diretora do Conselho Afro define roteiro da V Coinpir

O Conselho da Comunidade Negra de Rio Claro (Conerc) completou 20 anos de atividades no dia 25/11, num evento na Associação Beneficente Cultural e Recreativa Tamoyo com presenças importantes do mundo afro rio-pretense: o coordenador do Núcleo de Enfrentamento do Preconceito Racial (Nerp) Demécio Rodrigo da Silva (também assessor da Secretaria da Mulher); o presidente do Conselho Afro Darok Viana; a secretária Ariane Santos e a conselheira Bárbara Laís.
O evento do Conerc foi prestigiado pelo assessor do prefeito Geraldo Perissinoto, Elias Custódio; pelo vereador Geraldo Luis de Moraes; por atuais e antigos membros do conselho, além das lideranças negras da cidade que trouxeram um momento de reflexão importante para os diálogos sobre as legislações municipais já conquistadas, concursos existentes, ações de valorização da diversidade étnica já decretadas em Rio Claro, como a Casa Afro e o Centro da Equidade.
O encontro foi abrilhantado por apresentação do grupo musical Pagode do Mestre, além de desfile de moda africana adulto e infantil da Etiqueta Modelos e Manequins e Cia de Dança Marcos Gomes, que fez apresentação das vencedoras dos concursos de beleza do município, que são focados na valorização da diversidade étnica. 
Foi um momento de extrema importância para fortalecimento de vínculos e alinhar mais propostas de ação para o município em favor da causa afro.
O Mês da Consciência Negra de Rio Claro foi marcado por plantio de mudas de baobá (árvore nativa da África), oficina de artes, missa com elementos afro animada pela Pastoral Afro na igreja São Benedito, shows, lançamentos de livros, feira culinária e outras atrações com o tema Ancestralidade e Resiliência.

Lideranças da comunidade afro de Rio Preto participam de evento em Rio Claro

Espaço no qual serão oferecidos serviços, programas e orientações, em diversas áreas, como empreendedorismo, educação, saúde, cultura e economia criativa, justiça e cidadania, esporte e lazer. Tudo isso baseado em políticas públicas voltadas para a igualdade racial, em prol da população negra. Esse é o objetivo da Casa SP Afro Brasil, que está sendo erguida na Zona Norte, em Rio Preto, e tem previsão de entrega para junho.
“A Casa Afro é uma porta sendo aberta para que a gente tenha mais oportunidades, mais projetos voltados à questão da igualdade racial. Rio Preto tem avançado nos últimos tempos na questão do combate ao racismo. Termos uma casa que tem na sua razão de existência a determinação de propagar a igualdade racial, com certeza, é um marco. No Brasil, temos poucos centros que tratam da questão. Espero que consigamos influenciar e incentivar cidades vizinhas a seguir no mesmo caminho”, diz o presidente do Conselho Municipal Afro (CMA), Darok Viana.
O projeto da casa contempla salas multiuso, área de eventos, espaço verde, bicicletário, entre outros ambientes, em área total de 1,2 mil metros quadrados. O valor da obra, a cargo da RAC Construtora Ltda, ultrapassa R$ 860 mil. A contrapartida da Prefeitura é a doação do terreno e o custeio do centro após a entrega. A Casa SP Afro Brasil de Rio Preto fica na Avenida José Rodrigues Lisboa, no cruzamento com a Rua Oscar Corrêa de Godói, nas proximidades do Hospital Municipal Dr. Domingo Marcolino Braile.
O coordenador do Departamento de Promoção da Igualdade Racial (Depir), Rodrigo Demecio da Silva, comenta a importância da Casa SP Afro Brasil enquanto centro de apoio, proteção, preparo e difusão de políticas públicas voltadas à comunidade negra. “O projeto vem ao encontro das necessidades e das demandas que temos hoje. Infelizmente, temos casos de racismo, injúria, discriminação e intolerância religiosa. Então, a casa vem colaborar para o enfrentamento dessas questões.” O departamento integra a Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial.
Após a entrega, tanto o Depir quanto a Galeria Aristides dos Santos serão transferidos para a Casa SP Afro Brasil.
<h2>Homenagens</h2>
No fim de março, o artista plástico Daniel Firmino e o empresário Osvaldo Luís do Nascimento tiveram seus retratos inseridos na Galeria Aristides dos Santos em reconhecimento à trajetória de enfrentamento ao racismo em São José do Rio Preto. Desde a criação do tributo, em 2014, 20 pessoas já foram homenageadas a integrar o espaço.
“A Galeria Aristides dos Santos é um farol, um referencial para que a população de São José do Rio Preto possa entender mais profundamente seu passado e projetar seu futuro em um ambiente no qual as desigualdades possam ser humanitariamente equacionadas”, afirma Nascimento, que se sentiu muito honrado e vê a deferência como um estímulo para continuar a entender a estrutura do racismo e a criar planos de ação para seu combate. O empresário ocupa atualmente a vice-presidência da Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp).
Daniel Firmino comenta que, além de sentir-se honrado e prestigiado, teve um sentimento de aumento da responsabilidade. “A Galeria é uma trincheira de reflexão e aprendizado para todos que almejam uma sociedade mais justa. Estamos caminhando na luta. O racismo no Brasil é estrutural e os desafios merecem muita atenção e vigilância”, diz o artista, que se destaca entre os nomes da arte naïf no Brasil.
Texto: Bianca Zaniratto/Secretaria de Comunicação 
Fotos: Marcos Morelli/Pref. Rio Preto

Casa SP Afro Brasil será centro de apoio para comunidade negra

No último sábado, 29/1, a Secretaria Municipal da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial sediou a transmissão da V Conferência Intermunicipal de Promoção da Igualdade Racial (Coinpir), em conjunto com membros do Conselho Municipal Afro-Brasileiro e com a comissão organizadora nomeada pela Portaria Municipal n° 2/2022.
O evento teve um longo período de atividades e discussões de pautas norteadas pela extrema importância do tema, sendo transmitido das 8h30 até 18h39.
Os comentários e debates dos participantes foram intercalados por opiniões de autoridades como do prefeito em exercício Orlando Bolçone; vereador Jean Charles Serbeto (representando o Legislativo); do secretário municipal da Mulher em exercício Igor Carlos Gonçalves; assim como a apresentação da prestação de contas pelo assessor Rodrigo Demécio do ano de 2021 do Departamento de Igualdade Racial, responsável pela execução de políticas neste segmento. A abertura do evento se deu com a leitura dos regimentos internos em questão pelo presidente do Conselho Municipal Afro-Brasileiro Darok Viana.
Foram convidados 96 municípios de nossa região, sendo recebidas 70 inscrições para as participações de discussão dos quatro eixos através de salas de debates on-line feitas pela plataforma Zoom.
A estimativa de público é de aproximadamente mais de 400 pessoas visualizando e acompanhando os trabalhos da V Coinpir entre os períodos de abertura e encerramento, através do youtube da Prefeitura de Rio Preto: www.youtube.com/c/prefriopreto/, em que os vídeos seguem gravados e disponíveis para quem não conseguiu acompanhar ao vivo.

Público de 400 pessoas assiste e participa da V Conferência Afro

Levantar iniciativas já existentes, costurar projetos entre organizações no mesmo território e iniciar movimento em busca de formar uma rede interterritorial. Essa foi a proposta do Laboratório de Direitos Humanos, conduzido pelos profissionais Antonio Eleilson Leite, da ONG Ação Educativa, e Ângela Schwengber, que atua na área de gestão social. Ambos são da Entrelaços Assessoria, Estudo e Pesquisa em Desenvolvimento, Trabalho e Sociedade.O laboratório integra programação do projeto “Direitos Humanos para todas as pessoas: da palavra do movimento”, que o Sesc São Paulo promove em diversas unidades durante o mês de março, com debate, música, teatro, dança, cursos e oficinas, entre outras atividades.A oficina aconteceu no Sesc São Carlos e participaram comitivas das cidades de São José do Rio Preto, Catanduva e Araraquara, além dos representantes de organizações daquela cidade. O Conselho Municipal Afro (CMA) integrou grupo de Rio Preto e viajou a convite do Sesc Rio Preto, assim como representantes do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM), que pertence à Secretaria da Mulher, PcD e Igualdade Racial, Associação Renascer, Rede Refúgio e Comunidade Só por Hoje.A vice-presidente do CMA de Rio Preto, Elis Bohrer, representou o colegiado no evento e falou sobre a importância da participação do conselho. “Por causa da nossa história, acredito que seja impossível abordarmos os direitos humanos no Brasil sem a participação da população negra. Nós tivemos, a partir desse encontro, a ideia de um grupo de estudos e atuação em diversas frentes, no intuito de se garantir que os estatutos e as leis, no que se referem aos direitos humanos, sejam cumpridos aqui na cidade, sobretudo para os grupos mais vulneráveis, como crianças, jovens, mulheres, negros, idosos, pessoas em situação de rua, LGBQIAP+, pessoas com deficiência.”<h2>Palavra</h2>Após a leitura da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e explanação sobre legislações e pactos nacionais e internacionais, Eleilson e Ângela trouxeram aos participantes um panorama brasileiro. Segundo o Fundo Brasil, as três violações de direitos mais comuns no Brasil são: falta de cumprimento dos direitos para pessoas em situação de rua, trabalho análogo à escravidão e tortura. “A exigência do cumprimento dos direitos é uma construção que parte do indivíduo para o sujeito de direito, no coletivo, no social, e sempre com luta”, disse Eleilson.Ainda na primeira etapa da oficina, Eleilson elencou três tipos de movimento que podem ser feitos: ações de conscientização (atividades culturais, de formação, mapeamento, etc.); ações de mobilização (engajamento de pessoas, formação de redes, etc.); ações de incidência (junto aos governos).O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) divulgou, no início deste ano, que o Disque 100 (Disque Direitos Humanos) registrou números recordes em 2023: quase 430 mil denúncias e 2,8 milhões de violações foram registradas no período. Segundo informações da Agência Brasil, no comparativo com anos anteriores, os números mostram que houve aumento de 45,39% no recebimento de denúncias e de 79,4% nas violações registradas em relação a 2022.<h2>Movimento</h2>Na segunda parte do Laboratório de Direitos Humanos, os formadores pediram para que os participantes se dividissem de acordo com a cidade. O objetivo era promover um levantamento do que os municípios já possuíam, em relação a iniciativas em prol dos direitos humanos, e uma discussão do que poderia ser implementado em âmbito local, para, futuramente, pensar em uma proposta regional/interterritorial.Na sequência, as cidades fizeram breve apresentação dos diálogos. O grupo de Rio Preto comprometeu-se em organizar novos encontros para caminhar rumo a um Fórum Municipal de Direitos Humanos.<figure class="image"><img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/grupos_de_trabalho_site_c5b11d0ba9.png" alt="grupos de trabalho site.png"><figcaption>Grupo de trabalho de Rio Preto</figcaption></figure><figure class="image"><img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/comitiva_RP_site_8c20120ad7.png" alt="comitiva RP_site.png"><figcaption>Comitiva Rio Preto</figcaption></figure>Fotos: Bianca Zaniratto/Pref. Rio Preto &nbsp;

Conselho Municipal Afro participa de laboratório de direitos humanos

Letramento racial é desenvolver a capacidade de perceber, pensar e analisar a sociedade e as relações humanas a partir de uma ótica racializada. É a construção de um senso crítico, um olhar mais acurado, mais cuidadoso, mais generoso para as relações raciais. É perceber situações de racismo e sentir falta de negros em espaços ou postos de poder. É a porta de entrada para a educação antirracista e, consequentemente, para o combate da desigualdade racial. Essas definições são da historiadora e pesquisadora de culturas negras Pâmela Carvalho. Nesta quinta-feira, 21/3, celebra-se o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial.“Por meio do letramento começamos a entender como a visão eurocentrada atua na sociedade e como podemos modificá-la por meio do conhecimento, avançando sobre as barreiras impostas pela branquitude. O letramento racial traz reflexões que nos levam a avaliar princípios e padrões aprendidos que devem ser modificados”, afirma Márcia Grassiano, responsável pelo Departamento de Promoção da Igualdade Racial (Depir), da Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial.O Depir promove grupos reflexivos e oficinas informativas sobre questões étnicas e de igualdade racial durante o ano todo, em escolas, instituições, empresas, organizações, entre outros lugares. O objetivo é levar informação e fomentar o debate. “O Departamento faz uso da palavra em diversos locais que antes não eram acessíveis para que tivéssemos voz ativa para falar que nós, pessoas pretas, que temos sofrido diariamente, com piadinhas que menosprezam nos traços, nossa cor, nossa inteligência”, complementa Márcia.<h2>Conselho Municipal Afro</h2>Um dos pilares da atual gestão do Conselho Municipal Afro (CMA) de Rio Preto é disseminar o letramento racial, por meio de material a ser produzido e de palestras e discussões em escolas, empresas, instituições.Para a presidente do CMA, Claudionora Elis Tobias, o letramento racial é uma ferramenta fundamental para promover consciência, compreensão e a justiça social no país. “O letramento racial é um processo de reeducação racial que reúne um conjunto de práticas com intuito de desconstruir formas de pensar e agir naturalizadas e normalizadas socialmente em relação a pessoas negras e pessoas brancas. A sociedade precisa entender que o racismo não é um problema dos negros e que deva ser resolvido por negros, mas um problema social.”Para Márcia, a batalha contra o racismo demanda um comprometimento coletivo, entender essa questão e saber como lidar em situações de discriminação racial ou conflitos raciais são temas relevantes que não são responsabilidade exclusiva dos educadores, mas de todos nós que almejamos um mundo mais igualitário e justo. “É por isso que defendemos que o esforço em promover a consciência racial crítica e a educação antirracista precisa ser constante, pois o ritmo de evolução de cada indivíduo é único.”<h3>Data</h3>O Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em memória ao episódio que ficou conhecido como massacre de Shaperville. No dia 21 de março de 1960, na África do Sul, 20 mil negros protestavam contra uma lei que limitava os lugares por onde podiam circular. A manifestação era pacífica, mas tropas do Exército atiraram contra a multidão. Cerca de 70 pessoas morreram e outras 186 ficaram feridas.<figure class="image"><img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/Fonte_original_Baileys_African_History_Archive_8425b71053.png" alt="Fonte original Baileys African History Archive.png"><figcaption>Massacre de Shaperville. Imagem: Baileys African History Archive/Africa Media Online</figcaption></figure><figure class="image"><img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/Fonte_original_Baileys_African_History_Archive_1_22c9704b44.png" alt="Fonte original Baileys African History Archive 1.png"><figcaption>Massacre de Shaperville. Imagem: Baileys African History Archive/Africa Media Online</figcaption></figure>Imagens: Baileys African History Archive/Africa Media Online &nbsp;

Letramento racial é arma para combater desigualdade

O Conselho Municipal Afro (CMA) Rio Preto participa da Oficina de Capacitação para Educadores que acontece nesta terça-feira, 5/3, das 8h às 12h, na sede da OAB. A realização do evento é do Grupo Mulheres do Brasil Rio Preto, Ministério Público de São Paulo, OAB, Instituto Roka e Grupo Man. A capacitação faz parte do calendário de eventos do Projeto Aurora, criado para promover reflexões e ações acerca do Dia Internacional da Mulher.“Participar desse evento é fazer com que a sociedade entenda que não há como combater a violência de gênero sem combater o racismo. Sem essa interseccionalidade, não avançaremos nas políticas públicas. No Conselho Afro, nos preocupamos com essa questão de capacitar educadores, trabalhar esse tema na base, para formar homens e mulheres conscientes de sua função social, de respeito e proteção. Somente assim conseguiremos avançar no combate à violência contra mulheres com equidade”, diz a presidente do CMA Rio Preto, Claudionora Elis Tobias, ao citar dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os quais mostram que a mulher negra de baixa escolaridade e em idade reprodutiva foi a que mais sofreu violência em 2022.O objetivo da oficina é “capacitar educadores com as ferramentas e conhecimentos necessários para lidar de forma eficaz com questões relacionadas à violência contra as mulheres em ambientes educacionais.” Desde 2021, a Lei Federal nº 14.164 determina a inclusão de conteúdo sobre a prevenção da violência contra a mulher nos currículos da educação básica brasileira e institui a Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher.Os inscritos na Oficina de Capacitação para Educadores receberão certificado e uma cartilha impressa com conceitos, legislação, sugestões de como colocar a norma nº 14.164 em prática nas escolas, informações sobre a rede de enfrentamento à violência contra a mulher em Rio Preto, entre outros conteúdos.<h2>Aurora</h2>O Projeto Aurora “foi criado pensando no Dia Internacional da Mulher, no sentido de que essa data não deve ser lembrada apenas como uma homenagem às mulheres, mas um convite à reflexão de tudo o que já foi conquistado e todas as lutas que as mulheres ainda precisam enfrentar”, afirma o grupo Mulheres do Brasil Rio Preto em suas redes sociais. O objetivo é “promover ações diversificadas no mês de março, que tragam reflexões e conscientização sobre os desafios relacionados ao alcance da igualdade de gênero e o combate à violência contra as mulheres”.Outra ação do projeto neste mês será o Mulheres na Praça, previsto para o dia 23 de março, sábado, na Praça Rui Barbosa, em parceria com poder público e sociedade civil organizada.<h3>Serviço</h3>Oficina de Capacitação para Educadores Data: 5/3/24 Horário: 8h às 12h Local: OAB Rio Preto Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 5.853, Vila São José Inscrição: <a href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeR00JE_P45SOIBPvsqhfLXBU9nziBvdrAiIqbKCLEBj59Nww/viewform">link aqui</a>&nbsp;

Conselho Afro participa de oficina de capacitação para educadores

A Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial e o Conselho Municipal Afro (CMA) de São José do Rio Preto participam neste sábado, 23/3, do evento Mulheres na Praça, das 8h às 12h, na Praça Rui Barbosa, região central da cidade.O Mulheres na Praça é uma iniciativa inovadora e inclusiva, que reúne poder público e sociedade civil organizada, com instituições, organizações e coletivos. A ação integra o Projeto Aurora, que tem por objetivo “promover ações diversificadas no mês de março, que tragam reflexões e conscientização sobre os desafios relacionados ao alcance da igualdade de gênero e o combate à violência contra as mulheres”.A Secretária da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial estará com equipes técnicas – psicólogas e assistentes sociais – referentes às três políticas da pasta, para fornecer informações e orientações em relação a direitos e serviços prestados pelo município. “É maravilhosa a oportunidade de estar na praça, conversando com pessoas, mostrando nossos serviços”, afirma a secretária Maria Cristina de Godoi Augusto.Já o Conselho Municipal Afro (CMA) fará leitura de textos e poemas às mulheres com Beta Cunha e apresentação musical com Elis Bohrer. Segundo a presidente do colegiado, Claudionora Elis Tobias, além de trazer esse viés cultural, o órgão estará lá como defensor da garantia de direitos das mulheres negras. “Precisamos ter um olhar atento e cuidadoso para a questão do recorte racial, pois não temos como combater a violência contra a mulher se não fizemos esse recorte, se não pensarmos nessa mulher negra que, por muitas vezes, é esquecida e que está abaixo na pirâmide. Então, o CMA está ali para preservar esse direito e fazer com a que sociedade entenda que ela tem direitos e garantias que precisam ser preservados."Durante o Mulheres na Praça, serão prestados atendimentos e orientações nas áreas jurídica, cultura, de saúde e social. &nbsp;Entre os serviços oferecidos às mulheres, estão previstos registro de boletim de ocorrência, realização de exames, massagem nas mãos, maquiagem, designer de sobrancelha, quickmassage, biblioteca móvel com doação de livros, oferta de cursos de capacitação, doação de roupas e acessórios, auxílio na elaboração de currículos, orientação sobre benefício previdenciário, entre outros serviços.<h2>Serviços</h2>São realizadores da ação a Promotoria de Justiça de Enfrentamento à Violência Doméstica de Rio Preto, Grupo Mulheres do Brasil - Núcleo Rio Preto, OAB, Prefeitura, Instituto Roka, Projeto Man e Vara de Violência Doméstica e Familiar da Comarca de São José do Rio Preto (TJ/SP).“O Mulheres na Praça é um movimento que visa valorizar as mulheres e destacar sua importância na nossa sociedade. Elas precisam sentir que não estão sozinhas na luta pela igualdade de gênero, pelo respeito, pelo direito de dizer não, pelo direito de serem ouvidas”, afirma a promotora de Justiça Heloísa Gaspar Martins Tavares, titular da Vara de Violência Doméstica e Familiar de São José.“É uma ação transformadora! Ao nos reunirmos, celebramos não apenas nossa individualidade, mas também nossa força coletiva como mulheres. É um momento para nos conectarmos, trocarmos experiências e nos apoiarmos mutuamente em nossas jornadas, além do acesso a diversos serviços de assistência, sem burocracia e de forma gratuita”, diz Daiana Pessoa, coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da OAB Rio Preto e líder de comunicação do Grupo Mulheres do Brasil - Núcleo Rio Preto.Serviço Mulheres na Praça Data: 23 de março Horário: 8h às 12h Local: Praça Rui Barbosa, Centro

Secretária da Mulher e Conselho Afro participam do Mulheres na Praça

O Conselho Municipal Afro (CMA) de São José do Rio Preto, em parceria com o Comitê de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil – Núcleo Rio Preto e com o Ibilce/Unesp Rio Preto promove o evento “Desmistificando a Política: Mulheres e Representatividade Étnico-Racial”. O encontro acontece no dia 24 de abril, às 19h, no auditório da Unesp.O objetivo é abrir um espaço de discussão e aprendizado em relação à participação da população negra, especialmente mulheres, na política. Além de fazer um levantamento das iniciativas que já existem nesse sentido, a ideia é alinhar ações para promover a representatividade negra e feminina nas agremiações. As palestras abordarão temas como política em geral, política partidária e dados sobre a representatividade feminina e negra nesses espaços. Mulheres que representam diretórios e comissões provisórias de partidos políticos em Rio Preto foram convidadas a participar do evento.“Ao analisarmos os números, começamos a refletir por que não estamos nesses espaços se as mulheres negras são maioria na população brasileira. Enquanto Conselho Municipal Afro, temos de entender e combater esses entraves nos avanços sociais, pois eu só consigo alcançar direitos se estou representada. Quando estou nesses lugares, vou me preocupar com essas pessoas”, afirma a presidente do CMA, a advogada Claudionora Elis Tobias.Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) corroboram a fala da advogada. No Brasil, as mulheres negras (pretas e pardas) são 28,07% da população, configurando o maior grupo populacional. De um total aproximado de 203 milhões de habitantes, há 57 milhões de mulheres negras. Em São José do Rio Preto, esse percentual chega a 15,78% da população.Em relação a regras sobre porcentual mínimo ou incentivo a candidaturas de pessoas pretas e pardas, há uma incerteza jurídica para as eleições municipais desse ano, diante da falta de punição a partidos que descumpriram determinações nas últimas eleições municipais, em 2020. Naquele ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a aplicação imediata de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a qual vinculava a distribuição do tempo de propaganda eleitoral gratuita e de recursos do fundo eleitoral ao número de candidatos negros.<h2>Benedita da Silva</h2><figure class="image image-style-side image_resized" style="width:44.69%;"><img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/site_1_46876c5dda.jpg" alt="site 1.jpg"></figure>O evento “Desmistificando a Política: Mulheres e Representatividade Étnico-Racial” acontece na segunda quinzena de abril em celebração ao aniversário de Benedita Sousa da Silva Sampaio, única mulher afro-brasileira eleita para o cargo de deputada federal constituinte, reeleita para um segundo mandato em 1990, e senadora em 1994. Ativista política do movimento negro do Brasil e feminista, Bené nasceu no Rio de Janeiro, em 26 de abril de 1942.“A importância de termos pessoas negras nesses lugares, sobretudo mulheres negras, é fazer com que as políticas públicas alcancem essa população. E a gente só consegue fazer políticas públicas a partir do conhecimento da desigualdade. Enquanto não entendermos que não conseguimos a reparação histórica do período de 400 anos de escravização, não conseguimos avançar democraticamente”, complementa a presidente do CMA.O Ibilce/Unesp fica na rua Cristóvão Colombo, 2.265, Jardim Nazareth, em São José do Rio Preto.<a href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfBBcDkTsUZAUb15R4b9nIkTeXE2dhMLiX4WZ_484_uxeF2Lg/viewform">INSCRIÇÕES AQUI</a><h3>Serviço</h3>“Desmistificando a Política: Mulheres e Representatividade Étnico-Racial” Data: 24 de abril de 2024 Horário: 19h Local: auditório 1/Ibilce/Unesp São José do Rio Preto Endereço: Rua Cristóvão Colombo, 2265, Jardim Nazareth

Evento discute representatividade étnico-racial na política

O Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo, celebrado nesta segunda-feira, 13 de maio, chama a atenção para o racismo e a desigualdade racial que imperam no Brasil, mais de 130 anos depois do ato que findou o nefasto período de escravização em terras brasileiras. Para marcar a efeméride, o Departamento de Promoção da Igualdade Racial (Depir), da Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial de Rio Preto, distribuiu e fixou cartazes em equipamentos públicos para lembrar a data e divulgar os telefones do Disque 100 e do SOS Racismo.Os cartazes foram enviados para os Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Diretoria de Ensino (DE) e escolas parceiras. “O 13 de Maio é um dia para reflexão de como foi o dia 14 de maio, pós-assinatura da Lei Áurea. Negros livres pela pressão de outros países, pois o Brasil foi o último a libertar a população cativa. E, na esteira desses acontecimentos, não houve nenhuma política pública para dar o mínimo de dignidade para os recém-libertos. Pelo contrário, pois a teoria do embranquecimento favoreceu o incentivo à imigração dos europeus, quando o Brasil abriu as portas e ofereceu terras aos colonos brancos, negando um serviço remunerado aos negros. Não houve um rompimento na história e ainda hoje, 136 anos depois, amargamos dados alarmantes e fizemos muito pouco, enquanto nação, para reparar os dados à população negra”, afirma a psicóloga Márcia Grassiano, responsável pelo Depir.Os números ratificam as falas de Márcia, em diversas áreas como educação, saúde, emprego, moradia, segurança. A população negra brasileira estuda menos, possui empregos com remuneração mais baixa e moradias precárias e estão mais expostos a sofrer violência. Enquanto os brancos tinham, em média, 10,8 anos de vivência escolar, em 2023, os negros tinham 9,2 anos, ou seja, 1,6 ano a menos, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Ainda segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), trabalhadores negros ganhavam até 39,2% menos que trabalhadores não negros, em todas as posições de ofício, no ano passado.Em relação à segurança, o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, de 2023 com dados de 2002, entre as crianças de até 11 anos vítimas de homicídio, 67,1% eram negras. Entre os adolescentes de 12 a 17 vítimas de homicídio, 85,1% eram negros. Em casos de mulheres negras, os números são ainda mais cruéis devido aos atravessamentos (social, racial, de gênero). Além de serem as principais vítimas de estupro e feminicídio no país, na saúde, sofrem mais violência física, obstétrica e verbal. Isso sem contar no quesito remuneração, pois amargam os salários mais baixos.<h2>Conselho Afro</h2>A presidente do Conselho Municipal Afro de São José do Rio Preto, Claudionora Elis Tobias, lembra que a data necessita muito mais de reflexão crítica do que comemoração. “A Lei Áurea veio da pressão dos movimentos abolicionistas, mas principalmente por questões econômicas. A Coroa não entendeu que os negros precisavam ser humanizados, indenizados. O término do período de escravização deixou os libertos à margem da sociedade, com consequências e reflexos vivenciados até hoje. A luta antirracista é de todos, brancos e negros.” Ela lembra mulheres que participaram da luta contra a escravização como Luíza Mahin, mãe do também abolicionista e advogado Luís Gama, e a escritora maranhense Maria Firmino dos Reis.Claudionora afirma que o Conselho Afro luta por ações afirmativas em São José do Rio Preto. Ações afirmativas são políticas sociais de combate a discriminações étnicas, raciais, religiosas, de gênero, entre outras, cujo objetivo é promover a participação de minorias no processo político, no acesso à educação, saúde, emprego, bens materiais, entre outros.<h3>SOS Racismo</h3>O SOS RACISMO oferece suporte, orientação e apoio as vítimas de injúria, discriminação e racismo, além de promover ações para combater a violência e superar as desigualdades. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na rua Bernardino de Campos, 4075, Redentora. Os telefones são (17) 3222-2041 (ramais 224 e 225), diretamente pelo (17) 3234-3283 ou pelo WhatsApp (17) 99735-8607.&nbsp;Arte: Guga Di Muzio

Dia 13 de maio enseja reflexão

O Conselho Municipal Afro (CMA) de São José do Rio Preto conduziu uma reflexão sobre o significado do dia 13 de maio com as crianças atendidas na Casa de Eurípedes. O diálogo aconteceu em dois momentos: de manhã e à tarde. A instituição acolhe 223 meninos e meninas de 6 a 13 anos, no contraturno escolar, com atividades esportivas, artísticas, lúdicas e oficinas pedagógicas.O objetivo da ação foi promover um momento de construção sobre a abolição da escravatura em 1888 e seus impactos, especialmente a falta de leis e políticas públicas para integrar a população negra liberta na sociedade. Além disso, a palestra visou fortalecer a negritude e mostrar a importância do engajamento na luta antirracista. “A população negra deve ocupar postos decisórios, de poder e de autoridade. O 13 de Maio é uma data para reflexão e fomentar este diálogo com as crianças e adolescentes é de extrema importância, pois atuamos na base, para que se tornem adultos melhores”, afirmou a presidente do CMA, Claudionora Elis Tobias, que coordenou a ação junto com a conselheira Bianca Zaniratto.<figure class="image image-style-side"><img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/1_97151e6e4f.jpeg" alt="1.jpeg"><figcaption>Izabelly, Taylline e Arthur. Foto: Bianca Zaniratto</figcaption></figure>As crianças participaram ativamente do diálogo, fazendo perguntas e compartilhando suas perspectivas. “Hoje vimos a importância de valorizar tudo que os africanos passaram. Talvez ainda exista racismo e precisamos combatê-lo”, disse Taylline Lopes Pereira, de 11 anos. “Brancos e negros, todos somos iguais, não importa a cor. Somos todos bonitos”, completou Izabelly Regina Costa dos Santos, de 9 anos. “Temos de tratar a todos igualmente”, acrescentou Arthur Gabriel Pereira Jacometto, de 10 anos.<h2>Casa</h2>A Casa de Eurípedes atende 223 crianças de 6 a 13 anos, em parceria com as Secretarias de Educação e de Assistência Social, beneficiando um total de 206 famílias beneficiadas. Este mês, o projeto completa 42 anos e conta com quatro pedagogos, psicóloga, assistente social, auxiliares de cozinha e limpeza, monitores e estagiários, além de professores de xadrez e judô, cedidos pela Secretaria de Esportes e Lazer.“O 13 de Maio é uma data para refletir sobre os efeitos de quase 400 anos de escravização, pois a população negra ainda sofre os impactos. É crucial conscientizar as crianças, orientá-las para que não haja discriminação com base em cor de pele, gênero ou orientação religiosa. Na instituição, abordamos todos esses temas. Além das oficinas pedagógicas, temos oficinas temáticas, incluindo uma de cultura de paz. Discutimos e refletimos sobre adversidades sociais com as crianças, plantando a semente para os adultos de amanhã”, afirmou o coordenador pedagógico da Casa de Eurípedes, Cayo Cesar Oliveira Ribeiro.<figure class="image"><img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/Whats_App_Image_2024_05_15_at_15_50_34_2_6e8f08d4b7.jpeg" alt="WhatsApp Image 2024-05-15 at 15.50.34 (2).jpeg"><figcaption>Turma da tarde. Foto: Divulgação/Casa de Eurípedes</figcaption></figure>

Conselho Afro de Rio Preto leva reflexão para Casa de Eurípedes

A Prefeitura de São José do Rio Preto, por meio da Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial, e o Conselho Municipal Afro (CMA) promovem eleição de vacâncias para o biênio 2023-2025. Serão eleitos três membros da sociedade civil, sendo um titular e dois suplentes, dos segmentos Ensino e Pesquisa e Mulheres.As inscrições devem ser feitas até as 16h do dia 5 de junho no link abaixo. Para concorrer às vagas, os candidatos devem ter 18 anos ou mais. Para o segmento Ensino e Pesquisa, o postulante deve apresentar carta de indicação ao cargo de conselheiro, emitida pela instituição com a qual tenha vínculo, assinada por quem tenha poderes para tanto; comprovante de graduação ou trabalho de pesquisa publicado em veículo oficial; comprovação de vínculo entre o candidato e a instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, que possa validar a indicação; e cópia do documento com foto contendo o número do CPF (como RG ou CNH) do candidato. Para o segmento mulheres, é preciso apresentar cópia do documento.<a href=" https://forms.gle/N5EcNd4sSu4B6Dib7">FORMULÁRIO PARA CANDIDATOS</a>A presidente do CMA, Claudionora Elis Tobias, comenta sobre a atuação do órgão e a importância do preenchimento das vacâncias. “Os munícipes de São José do Rio Preto precisam conhecer cada vez mais o Conselho Municipal Afro, que tem entre as suas atribuições a fiscalização do cumprimento de políticas públicas assim como a discussão de novas normativas em busca da equidade racial no município. Convidamos a negritude para que participe diretamente dessa eleição, seja candidatando-se às vacâncias ou escolhendo os candidatos.”<h2>Prazos</h2>A relação preliminar dos candidatos inscritos será divulgada no dia 12 de junho por meio do Diário Oficial do Município. O prazo para recursos será de dois dias úteis a partir dessa divulgação e poderão ser acolhidos por meio do e-mail conselhoafro@riopreto.sp.gov.br, com nome do candidato e a justificativa do recurso. Em relação a eventuais impugnações, o prazo é um pouco maior e termina às 16h do dia 17 de junho. O mesmo procedimento deve ser adotado, via correio eletrônico. A relação final de candidatos será divulgada no dia 19 de junho, também nas mídias oficiais da Prefeitura.Caso o número de candidatos inscritos seja exatamente o número de vagas, os mesmos serão eleitos por aclamação, pela plenária do CMA, em reunião ordinária.<h2>Eleição</h2>Para votar, é preciso ter 16 anos ou mais e portar documento pessoal com foto e comprovante de residência em São José do Rio Preto. A eleição ocorrerá de forma aberta e direta, no dia 22 de junho, sábado, das 9h às 12h, no Auditório da Biblioteca Pública Municipal Dr. Fernando Costa. A apuração será feita no local, a partir das 12h30.O candidato mais votado no segmento Ensino e Pesquisa será considerado titular, com a vaga de suplente sendo preenchida pelo segundo postulante que receber mais votos. O mesmo procedimento será aplicado no segmento Mulher. São critérios de desempate: ocupar menos vezes o cargo de conselheiro e a idade. Caso alguma vaga não seja preenchida, nova eleição deverá ser organizada.O Auditório da Biblioteca Pública Municipal Dr. Fernando Costa fica no Centro Cultural Professor Daud Jorge Simão, 1º andar, Praça Jornalista Leonardo Gomes, 1, na região central, com acesso pelo primeiro portão depois da entrada do Terminal Urbano, pela avenida Philadelpho Manoel Gouveia Neto.Dúvidas podem ser enviadas para o e-mail: conselhoafro@riopreto.sp.gov.br ou pelo WhatsApp (17) 99709-1162.<a href="https://www.riopreto.sp.gov.br/DiarioOficial/Diario!arquivo.action?diario.codPublicacao=98253">Confira a Resolução nº 001/2024</a><a href="https://www.riopreto.sp.gov.br/DiarioOficial/Diario!arquivo.action?diario.codPublicacao=98270">Confira a Resolução Retificadora nº 002/2024</a>

Prefeitura e Conselho Afro promovem eleição de vacâncias

O Conselho Municipal Afro (CMA) de São José do Rio Preto participa da 1ª Semana da Diversidade, promovida pela Comissão de Defesa da Diversidade Sexual e de Gênero da 22ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Estão previstas oficinas, palestras, apresentações, exposições. A programação começa nesta segunda, 10/6, e segue até o sábado, 15/6, em vários lugares da cidade, como OAB Rio Preto, Sesc, Senac, entre outros.Participam como correalizadores do evento o Sesc, Senac, Conselho Regional de Psicologia (CRP-SP), Mães pela Diversidade, Associação Brasileira Intersexo (Abrai), Coletiva Mãos Femininas, Conselho Municipal Afro, Conselho Municipal da Saúde e Conselho Municipal de Políticas Culturais.O objetivo da 1ª Semana da Diversidade é promover o diálogo sobre a efetivação dos direitos da população LGBTQIAPN+ em Rio Preto. “A ideia é fomentar a discussão sobre a inclusão e dar continuidade nessa luta de efetivação de direitos envolvendo cada vez mais parcelas essenciais da sociedade, a fim de promover uma cidade mais justa e igualitária”, afirma a coordenadora da Comissão de Defesa da Diversidade Sexual e de Gênero, Gabriela Carolina dos Santos Pinto. A semana é uma preparação para participação na conferência estadual e na Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, marcada para maio de 2025, além de um reforço na reivindicação para a criação do Conselho Municipal de Diversidade.A Semana da Diversidade será aberta nesta segunda-feira, 10/6, com a 1ª Conferência Regional LGBTQIA+, das 10h às 17h, na sede da OAB. À noite, cine debate no Senac, das 19h30 às 21h, e lançamento de livro e roda de conversa intersexo promovida pela Abrai, a partir das 19h, na OAB. Na terça-feira, 11/6, estão previstas oficina Flâmulas pela Diversidade (Sesc, 19h), roda de acolhimento e vivências (OAB, 19h) e roda de conversa “O que há no (+) do LGBT? (OAB, às 21h).<h2>Negritude</h2>Na quarta-feira, nova edição da oficina Flâmulas pela Diversidade (Sesc, 19h), roda de conversa “Diversidade e Negritude: despertando consciências”, conduzida pelo psicólogo e conselheiro do CMA Alexandre Felipe de Oliveira (OAB, 19h), e abertura da exposição Interiores: Diversidade (Senac, 20h45).“A Semana da Diversidade é muito importante para que a gente pense em todas as questões que envolvem a comunidade LGBTQIAPN+, para que a gente debata sobre potencialidades, sobre vulnerabilidades para, a partir disso, pensar em estratégias para combater essa vulnerabilidade social. Além disso, falar de negritude e sexualidade é falar de interseccionalidade e como todas essas questões atravessam diretamente o corpo e a vida da população negra”, afirma Alexandre. O psicólogo lembra ainda que o Brasil lidera um infeliz primeiro lugar: pelo 14º ano seguido, é o país que mais mata travestis e transexuais segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).<h2>Encerramento</h2>Seguindo com a programação, na quinta-feira, 13/6, estão previstas palestra sobre prevenção combinada às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) (OAB, 14h), oficina Flâmulas pela Diversidade (Sesc, 19h) e roda de conversa “População LGBTQIA+ e o Direito de Envelhecer” (subsede CRP, rua Cel. Spínola de Castro, 3.360, 19h). Na sexta-feira, roda de conversa “Educação para a Diversidade: desmistificando os pré-conceitos” (Senac, 14h30) e Anoitecer Cultural da Diversidade com o “Festival da Diversidade 'Happy Hour'”, na sede da OAB, a partir das 18h, com shows, food truck e feira das artesãs. No sábado, 15/6, festa de encerramento com programação exclusiva do Santa Loung Club, com entrada paga. Os demais eventos são gratuitos.&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/p/C7w-kDZPYvl/?img_index=1">Programação completa</a>

Conselho Afro participa da 1ª Semana da Diversidade

Sete candidatos da sociedade civil concorrem a três vagas originadas por vacância no Conselho Municipal Afro (CMA) de São José do Rio Preto, biênio 2023-2025. São duas vagas – uma de titular e outra de suplente – no segmento Ensino e Pesquisa, e uma vaga de suplente no segmento Mulheres. Os nomes dos candidatos foram publicados na edição desta quarta-feira, 12/6, do Diário Oficial, após serem referendados pela Comissão Eleitoral de Vacância.A eleição ocorrerá de forma aberta e direta, no dia 22 de junho, sábado, das 9h às 12h, no Auditório da Biblioteca Pública Municipal Dr. Fernando Costa. A apuração será feita no local, a partir das 12h30. Qualquer cidadão com 16 anos ou mais pode votar nos postulantes, desde que porte documento pessoal com foto e comprovante de residência de São José do Rio Preto.<h2>Candidatos</h2>Para o segmento Ensino e Pesquisa, concorrem Ariadne de Oliveira Teófilo e Wellington Felipe de Castro. Ambos preencheram os requisitos para concorrer nesta categoria, como vínculo com instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), entre outras exigências previstas no edital da eleição de vacância.Já para a vaga de suplente do segmento Mulheres, disputam: Ana Paula dos Santos; Andréa Morande; Camila Bernardo dos Santos Roque; Jozimara Assunção Camilo Alves e Tainara da Silva Cavalcante. &nbsp;<h3>Prazos</h3>Com a divulgação das candidaturas, abre-se prazo de dois dias úteis para recurso, os quais podem ser encaminhados para o endereço eletrônico: conselhoafro@riopreto.sp.gov.br, com nome do candidato e a justificativa do recurso. Em relação a eventuais impugnações, o prazo é um pouco maior e termina na segunda-feira, 16/6, às 16h. O mesmo procedimento deve ser adotado, via e-mail ao CMA. A relação final de candidatos será divulgada no dia 19 de junho.O Auditório da Biblioteca Pública Municipal Dr. Fernando Costa fica no Centro Cultural Professor Daud Jorge Simão, 1º andar, Praça Jornalista Leonardo Gomes, 1, na região central, com acesso pelo primeiro portão depois da entrada do Terminal Urbano, pela avenida Philadelpho Gouveia Neto.Dúvidas podem ser enviadas para o e-mail para conselhoafro@riopreto.sp.gov.br. Mais informações: (17) 99709-1162 (WhatsApp do Setor de Conselhos).

Sete candidatos concorrem a vagas no Conselho Afro

Cerca de 50 pessoas participaram na manhã desta sexta-feira, 21/6, de formação para as primeiras ações da 2ª Marcha das Mulheres Negras Latino-americanas e Caribenhas. Foram debatidos temas como racismo, gênero, interseccionalidade, legislação sobre racismo, injúria racial e feminicídio, violência contra a mulher, e o porquê do Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, celebrado em 25 de julho.A formação foi sediada na Secretaria de Assistência Social (Semas) para equipes técnicas - formadas por psicólogas, assistentes sociais, pedagogas e educadoras sociais -, e coordenadores de Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Convivência do Idoso e da Família, além de membros das organizações envolvidas na 2ª Marcha e voluntários.“Essa formação para os trabalhadores é de extrema importância para que as rodas de conversa preparatórias, que também serão realizadas nos CRAS, aconteçam de uma forma mais qualificada, levando informações para as mulheres. Através dessas atividades, buscamos empoderá-las, além de sensibilizar e mobilizar a sociedade em defesa de seus direitos”, comentou a secretária de Assistência Social, Helena Marangoni.<h2>Dinâmica</h2>A formação desta sexta-feira (21/6) começou com as boas-vindas e a explicação das etapas e ações do movimento, explanadas pela coordenadora responsável pelas Meninas do Bem Rio Preto, Denise Maria Ferreira. Na sequência, os participantes formaram grupos para debater os temas. Os resultados das discussões foram compartilhados com a plenária e, sob condução de Juliana Mogrão Moreira e Mônica Galindo, &nbsp;os assuntos foram aprofundados. Para finalizar, foi proposta uma dinâmica e os participantes definiram os últimos detalhes para as ações nos CRAS.&nbsp;Em um segundo momento, que começa já semana que vem, equipes formadas por esses técnicos e voluntários que participaram da formação partem para os territórios para debater os temas com as usuárias dos CRASs. Ainda nos centros, as equipes técnicas organizarão rodas de conversa para eleger mulheres. Tais eleitas serão ouvidas durante o Seminário da Marcha, que acontece no dia 19 de julho, sexta-feira, às 8h, na subseção da OAB.“Não tem como a gente falar de mobilização social, não tem como a gente trabalhar nos territórios se quem está lá no dia a dia tocando todo o trabalho e lidando diretamente com a população não estiver engajado. A Marcha é muito importante, mas é o final de um processo, que é levantar a demanda da população, fazer o Seminário para pensar essas demandas e transformá-las em políticas públicas. Por isso, precisamos da participação de todos”, afirma a psicóloga e doula Juliana Mogrão Moreira, que integra a subcomissão dos Direitos Humanos do Conselho Regional de Psicologia (CRP) de Rio Preto.<h2>Movimento</h2>O movimento para organização dos eventos da 2ª Marcha começou em dezembro do ano passado e envolve vários órgãos como Conselho Regional de Psicologia (CRP); Secretárias Municipais de Assistência Social; da Mulher, PcD e Igualdade Racial; Cultura; Saúde e Comunicação Social; Conselhos (Afro, dos Direitos da Mulher); Unesp/Ibilce; Ordem dos Advogados do Brasil; Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, além de diversos coletivos e grupos de mulheres, arteiras, artistas, indígenas, da diversidade, entre outros.A 2ª Marcha das Mulheres Negras Latino-americanas e Caribenhas de Rio Preto vai acontecer no dia 27 de julho, sábado, com concentração às 8h, na Praça Rui Barbosa. Estão previstas apresentações culturais antes da caminhada pela região central da cidade, para celebrar o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.Colaboração: Thayla AzevedoFotos: Bruno Carvalho/Pref. Rio Preto<img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/DSC_5692_69fd9ee0fb.JPG" alt="DSC_5692.JPG"><img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/DSC_5658_aad709b527.JPG" alt="DSC_5658.JPG"><img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/DSC_5562_b2fda3c665.JPG" alt="DSC_5562.JPG"><img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/DSC_5646_531acdece1.JPG" alt="DSC_5646.JPG"><img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/DSC_5713_1_a13433ad02.jpg" alt="DSC_5713 1.jpg">&nbsp;

Mulheres são tema de formação de equipes técnicas  

Com 70 votos, a candidata Ariadne de Oliveira Teófilo obteve a titularidade do Segmento Ensino e Pesquisa do Conselho Municipal Afro de São José do Rio Preto (CMA), para o biênio 2023-2025. A suplência ficou com Wellington Felipe de Castro, que conquistou 35 votos. A eleição de vacância aconteceu no último sábado, 22/6, no auditório da Biblioteca Municipal e contou com a participação de 112 votantes.Além das definições no Segmento Ensino e Pesquisa, a eleição de vacância escolheu a suplente do Segmento Mulheres. A vaga ficou com a candidata Camila Bernardo dos Santos Roque, com 76 votos. A segunda colocada foi Ana Paula dos Santos, com 27 votos. As candidatas Jozimara Assunção Camila Alves e Tainara da Silva Cavalcante obtiveram seis e dois votos, respectivamente. Houve um voto em branco no Segmento Mulheres e sete, no Segmento Ensino e Pesquisa.Para Ariadne, psicopedagoga com formação na área de educação inclusiva, ser conselheira do Segmento de Ensino e Pesquisa traz o engajamento para a promoção da igualdade racial dentro dos espaços educacionais. “Sinto-me muito honrada por agregar meus conhecimentos junto ao Conselho Afro. A educação é uma das forças mais poderosas e transformadora que moldam a sociedade, desempenhando um papel fundamental na formação de indivíduos, na construção de valores e na promoção da igualdade e no desenvolvimento de uma sociedade mais progressiva.” Atualmente, a profissional atua no Instituto AMAA.<h2>Comissão eleitoral</h2><figure class="image image-style-side image_resized" style="width:60.12%;"><img src="https://novopainel.riopreto.sp.gov.br/uploads/equipe_eleicao_vacancia_7acdd0b82e.jpg" alt="equipe eleicao vacancia.jpg"><figcaption>Beta Cunha, Claudionora, Élida e Bianca: comissão&nbsp;</figcaption></figure>Além da presidente do CMA, Claudionora Elis Tobias, participaram do pleito as conselheiras Roberta dos Santos Cunha, Élida Cristina dos Santos e Bianca Giordana Zaniratto, membros da Comissão Eleitoral de Vacância.&nbsp;“Analiso de uma forma muito positiva a eleição de vacância do último final de semana para os Segmentos Ensino e Pesquisa e Mulheres, nos quais havia vagas em aberto. O número de candidatos chamou nossa atenção, assim como o total de votantes surpreendeu. Isso é combustível para quem já está na linha de frente e demonstra que estamos no caminho certo para que as políticas públicas de equidade social se fortaleçam no nosso município e cheguem para as pessoas que mais precisam. Então, temos de celebrar esse resultado, pois nos fortifica para mais ações afirmativas e para que Rio Preto se torne referência em questões de igualdade racial e combate à discriminação racial”, afirma a presidente do CMA, Claudionora Elis Tobias.A eleição começou às 9h e os portões foram fechados ao meio-dia. A vice-diretora do Iblice/Unesp, Mônica Abrantes Galindo, compareceu para registrar seu voto. “Os conselhos municipais são de extrema importância, pois possibilitam uma aproximação com o poder público, para que a sociedade possa sugerir ações e pleitear demandas. Quando pensamos no Conselho Afro, temos de considerar as questões ligadas aos afro-brasileiros descendentes em relação ao racismo, às oportunidades, à valorização da nossa cultura e do nosso trabalho, assim como da nossa presença no Brasil hoje.”

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