As políticas intersetoriais de São José do Rio Preto, inicialmente, foram resultado do trabalho conjunto de diferentes setores da administração pública, sob a coordenação de uma ou mais secretarias municipais. Em 2008, foi criado um grupo para gerir ações intersetoriais, como parte de uma lei sobre a prioridade de tratamento às famílias em risco social no âmbito do município. Esta lei (10.289/2008) já falava sobre a integração intersetorial e sua relação com bases geográficas comuns. Até 2018, este grupo atuou principalmente na realização de eventos com a participação de múltiplas secretarias, como audiências públicas e encontros com temas específicos.

A divisão geográfica de São José do Rio Preto em 10 regiões foi instituída pelo decreto 18.073, em junho de 2018. Os territórios foram nomeados de forma a facilitar a identificação da área a qual se referem: Bosque, Central, CEU, Cidade da Criança, Pinheirinho, Talhado, Represa, HB, Vila Toninho e Schmitt.

Em outubro de 2018, a divisão geográfica se tornou parte fundamental de outro decreto, que trouxe em sua ementa: “Dispõe sobre a criação do Grupo Gestor Intersetorial e de Articulação das Políticas Públicas nas Regiões instituídas através da Divisão Geográfica da área do Município.”

Assim, o decreto 18.138/2018 não só instituiu o atual Grupo Gestor Intersetorial como determinou sua atuação na articulação das políticas públicas em consideração aos territórios, com um objetivo principal: ampliar a oportunidade de acesso da população das 10 regiões a bens e serviços públicos, buscando soluções que contribuam para essa ampliação.

O decreto determina que o GGI adote um modelo de gestão centrado na articulação e integração setoriais e que as políticas públicas considerem os 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. A articulação intersetorial deve contribuir também com o planejamento do município e servir de base para a elaboração do PPA (Plano Plurianual), da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e da LOA (Lei Orçamentária Anual).