Secretaria de Educação

Educação promove encontro com a educadora Débora Rana

No dia 8 de março, a Secretaria Municipal de Educação (SME) promoverá um encontro formativo no Complexo da Swift de Educação e Cultura, destinado aos coordenadores pedagógicos de 145 escolas, entre municipais, conveniadas e Organizações da Sociedade Civil (OSCs).O destaque do evento será a presença da renomada educadora Débora Rana, especialista em Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental, que traz consigo vasta experiência na área de Ensino-Aprendizagem.Débora Rana, Psicóloga e mestre em Educação e Currículo pela PUC/SP, atualmente atua como coordenadora pedagógica das escolas próprias da Somos Educação, assessora do Instituto Chapada de Educação e coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá. Este último, uma organização sem fins lucrativos que trabalha desde 1986 para qualificar educadores que atuam em redes públicas de Educação Infantil e Ensino Fundamental.A iniciativa da SME em trazer Débora Rana para Rio Preto faz parte do compromisso da secretaria com a formação continuada de seus profissionais. O encontro visa promover a reflexão no ambiente de 'Formação Continuada em Contexto de Rede', possibilitando a construção coletiva de saberes.Os coordenadores pedagógicos, como agentes multiplicadores, terão papel fundamental em levar a formação continuada para dentro das unidades escolares, beneficiando diretamente os alunos.Os encontros formativos ocorrerão sexta-feira em dois períodos e para grupos distintos: o Grupo 1, composto por representantes de 72 escolas, terá sua sessão das 13h30 às 15h; enquanto o Grupo 2, formado por representantes de outras 73 escolas, participará das atividades das 15h30 às 17h. Haverá ainda um momento reservado para atendimento à imprensa das 15h às 15h30.O local do evento será no Complexo Swift de Educação e Cultura, às margens da Represa Municipal e a presença de Débora Rana promete enriquecer o debate e contribuir significativamente para a qualificação dos profissionais da educação envolvidos.<h3>Horário dos eventos:</h3>Débora Rana tem experiência ampla na elaboração, execução, avaliação e monitoramento de programas de formação de professores e coordenadores pedagógicos, com ênfase em alfabetização.&nbsp;&gt;&gt; Grupo 1 (destinado para 72 escolas) / 13h30 às 15h&gt;&gt; Atendimento à imprensa / 15h às 15h30&gt;&gt; Grupo 2 (destinado para 73 escolas) / 15h30 às 17h&gt;&gt; Local: Complexo Swift de Educação e Cultura

A Secretaria Municipal da Educação tem como atribuições: verificar as condições de funcionamento e demandas das escolas, nos aspectos técnico-pedagógicos e administrativos; levantar as dificuldades enfrentadas pelas escolas e propor soluções ou encaminhar o problema aos órgãos competentes; acompanhar as ações dos departamentos através de grupos de trabalho e atuar nos conselhos municipais e outros órgãos do governo; colocar em prática ações que priorizam a qualidade de ensino, o respeito às garantias individuais e coletivas, estabelecidas pela Constituição Federal, e a autonomia das escolas preconizadas pela nova LDB.

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Colaborador

Começaram os encontros para coordenadores pedagógicos das 20 Organizações da Sociedade Civil (OSCs) parceiras do município promovidos pela equipe de formação da Secretaria Municipal de Educação (SME).A primeira reunião com as OSCs realizada semana passada no complexo da Swift de Educação e Cultura teve a supervisão do professor formador Danilo Ferrari. Os trabalhos acontecem em sincronia com os coordenadores das escolas municipais da rede.“A formação das OSCs começou no dia 29 de fevereiro, que foi quinta-feira passada, e foi muito legal porque a gente está começando no mesmo mês em que começou a formação dos coordenadores pedagógicos das escolas, tanto da Educação Infantil, quanto do Ensino Fundamental”, informa Ferrari.Uma das entidades educacionais presentes ao encontro foi a Associação Anjo da Guarda, do bairro Jardim Nazareth, que há 28 anos atende crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, em situação de vulnerabilidade, no contraturno escolar.Para Márcia Denise Esteves Andreu, coordenadora da Anjo da Guarda, são momentos importantes também para trocas de experiências.“Estas reuniões formativas continuadas têm como objetivo promover a nossa qualificação, atualização e o nosso aperfeiçoamento. Um momento único que é utilizado para a melhoria da qualidade de ensino nas OSCs”, diz a coordenadora Márcia Andreu.As Organizações da Sociedade Civil atendidas pela formação ministrada pela SME atendem crianças do Ensino Fundamental anos iniciais, no contraturno escolar.“Estamos organizando um processo formativo para 2024, que contemple demandas que os próprios coordenadores nos trouxeram, como necessidade formativa, que é o papel do coordenador pedagógico na articulação das aprendizagens e as questões de leitura escrita”, explica o professor Danilo Ferrari.Toda a formação está sendo organizada com base nas questões levantadas pelos próprios profissionais e os encontros serão mensais, de fevereiro a novembro, contando com o Seminário de Boas Práticas, que este ano será realizado em setembro.Em 2023, pela primeira vez, as entidades responsáveis pelo atendimento em contraturno escolar de aproximadamente 4.400 crianças, participaram de formação inédita dada pelos profissionais da rede municipal de ensino.A formação pedagógica desenvolvida pela Gerência de Capacitação da SME para as OSCs proporciona aos estudantes um desenvolvimento integral, dentro e fora da escola.Um acompanhamento importante não só para as atividades extracurriculares do contraturno, como também na recuperação e recomposição das aprendizagens.Foto: Cristiano Furquim/Secretaria de Educação

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Secretaria de Educação retoma encontros formativos para as OSCs

O Complexo Swift de Educação e Cultura é muito conhecido na cidade por ser um conjunto de edifícios históricos localizado às margens da Represa Municipal de Rio Preto, inaugurado em 1944, pela Swift do Brasil.&nbsp;Foi um marco e berço da revolução industrial de Rio Preto e no início era utilizado para armazenar grãos de algodão, milho e amendoim, para a extração do óleo em fornos de alta temperatura. As edificações seguiram o modelo das indústrias inglesas da época e o ciclo virtuoso da companhia foi até a década de 1960.Mas hoje, este patrimônio é um importante instrumento de promoção de atividades educacionais sendo o principal espaço de formação continuada da Secretaria Municipal de Educação (SME). &nbsp;A formação continuada para professores é um dos pilares para promover a qualidade da educação.A gerência de capacitação, com equipe composta por 24 educadores formadores, transformou o complexo da Swift em uma “fábrica” de formação continuada de professores, que funciona todos os dias da semana, de segunda a sexta-feira. Por mês, são ofertados a formação a todos os professores da rede; em 2023 eram 2.351 os professores da Educação Básica.Escola de Formação de Educadores é vinculada a Gerência de Capacitação alinhadas com as diretrizes da Diretoria Pedagógica e do Departamento de Ensino, e tem como principal objetivo a implementação de formação continuada em conformidade com a demanda diagnosticada, analisar os resultados de avaliações internas e externas e propor.Segundo Juliana Audi, gerente de capacitação da SME, os professores formadores - que fazem um importante trabalho de qualificação de toda a rede de ensino - são acompanhados sistematicamente pela gerência, assistentes técnicos, departamento de ensino e diretoria pedagógica.“Eles passam por avaliações dialogadas que buscam a reflexão e aperfeiçoamento de suas ações e fazeres, bem como ressaltam os pontos fortes e potencialidades de cada um que contribuem para a construção do grupo e o enriquecimento das ações formativas em rede”, explica Juliana Audi.A coordenadora de políticas públicas da SME, Leandra Justo Herrera, informa que esses profissionais que compõem a gerência de capacitação ingressam por meio de processo seletivo, onde passam por prova objetiva e por avaliação com psicóloga e, na medida que forem surgindo vagas, eles vão sendo chamados.Os formadores, como os educadores costumam dizer, são o coração do pedagógico. E todas as ações desenvolvidas na formação com os professores, coordenadores pedagógicos e diretores, têm como objetivo principal chegar na escola. Trabalho importante para o alinhamento da rede.“A equipe responsável por esse papel é muito capacitada, são profissionais que passam por cursos de pós-graduação, mestrado e até doutorado. Além disso existe uma formação permanente com assessorias”, explica Leandra Herrera.Esse ano serão realizadas mais duas ações, uma ação será a formação em polo com os coordenadores pedagógicos e a formação in loco, que é o acompanhamento na unidade escolar para ver se o conteúdo que está sendo tratado na formação está sendo desenvolvido na escola.&nbsp;A ideia é que o formador forme o professor e o professor tenha uma estabilidade, uma segurança para o planejamento que ele vai fazer com os alunos, planejamento esse que precisa estar ajustado com a necessidade do aluno. EQUIPE DE FORMAÇÃO CONTINUADA&gt;&gt; Assessoria Educação Infantil: Lucila AlmeidaPedagoga com pós-graduação em “Educação de Crianças de 0 a 3 anos” pelo Instituto Singularidades – SP. Iniciou sua carreira como coordenadora pedagógica do CEI- Centro de Educação Infantil, foi professora de alfabetização de Jovens e Adultos e professora de Orientação de Prática Educativa no Programa ADI –Magistério (Fundação Vanzolini e PMSP). Também atuou como professora de Educação Infantil e Orientadora Pedagógica na rede particular por 16 anos. &gt;&gt; Assessoria Ensino Fundamental Língua Portuguesa: Giulianny Russo MarinhoMestra em "Escritura y Alfabetización", pela Universidad Nacional de La Plata (Argentina); especialista em alfabetização pelo Centro de Estudos da Escola da Vila; pedagoga formada pela USP e fonoaudióloga formada pela PUC-SP.&nbsp;Atualmente é assessora na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo no Ciclo de Alfabetização; na Secretaria de Educação de São José dos Campos para a equipe de formadores da Educação Infantil e em Rio Preto, para a equipe dos anos iniciais. Compõe a diretoria da Red Latinoamericana de Alfabetización e integra a equipe pedagógica da Comunidade Educativa CEDAC.&nbsp; &gt;&gt; Assessoria Ensino Fundamental Matemática: Lilian Ceile MarcianoMestre em Educação Matemática pela PUC-SP e pedagoga pela Universidade Paulista. Experiência profissional como professora dos Anos Iniciais, orientadora, coordenadora pedagógica e vice-diretora. Na Escola da Vila também coordenou o Núcleo de Ensino de&nbsp; Atua em projetos formativos da Comunidade Educativa CEDAC, assessora o Colégio Gracinha e participa de projeto de produção de material para formação junto à SME de SP vinculado à UNESCO. &gt;&gt; Assessoria Acompanhamento e Formação de Coordenadores Pedagógicos: Débora Rana&nbsp;Psicóloga e mestre em Educação e Currículo pela PUC-SP, Débora tem experiência ampla na elaboração, execução, avaliação e monitoramento de programas de formação de professores e coordenadores pedagógicos, com ênfase em alfabetização. Foi assessora do Instituto Chapada de Educação, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá e coordenadora pedagógica das escolas da Somos Educação. Atualmente é assessora na Secretaria Municipal de Educação de São José do Rio Preto. EDUCAÇÃO INFANTIL (nove formadores)&gt;&gt; Dois formadores atuando com professores de berçários (Renata e Monalisa), três formadores atuando com professores de maternal (Denis, Camila e Thuanny), três formadores atuando com professores de etapas (Cecília, Elaine e Janaína) e um formador atuando com coordenadores pedagógico e na articulação das pautas do segmento (Rodrigo).&nbsp; ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS (seis formadores)&gt;&gt; Dois formadores atuando com professores de 1º anos nos componentes de Língua Portuguesa e Matemática (Jackeline e Lígia), dois formadores atuando com professores de 2º e 3º anos nos componentes de Língua Portuguesa e Matemática (Mayra e Renata) e mais dois formadores atuando com professores de 4º e 5º anos nos componentes de Língua Portuguesa e Matemática (Ana Catarina e Fabrício). ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS (seis formadores)&nbsp;&gt;&gt; Um formador atuando com professores de 6º a 9º anos no componente de Língua Portuguesa (Katiuce), um formador atuando com professores de 6º a 9º anos nos componentes de História e Geografia e no Projeto “Um Giro na História” (Danilo), um formador atuando com professores de 6º a 9º anos no componente de Ciências (Ayla), um formador atuando com professores de 6º a 9º anos no componente de Artes (José Antônio), um formador atuando com professores de 6º a 9º anos no componente de Educação Física (Maria Emília) e mais um formador atuando com coordenadores pedagógicos e na articulação das pautas do segmento (Marlisa). NÚCLEO EDUCAÇÃO PARA DIVERSIDADE (três formadores)&nbsp;&gt;&gt; Um formador atuando com professores, gestores, professores de AEE e formadores na temática da educação especial (Carolina), um formador atuando com professores, gestores e formadores na temática da educação étnico-racial (Luana) e um formador atuando em projetos especiais - Incentivo ao esporte – (Mauro Vinícius, mais conhecido como Duda). AÇÕES E NÚMEROS DA FORMAÇÃO&gt;&gt; São realizadas sete reuniões mensais nos períodos da manhã e tarde com os professores da Educação Infantil. (Fluxo: Aproximadamente 390 professores/dia);&gt;&gt; São realizadas sete reuniões mensais nos períodos da manhã e tarde com os professores do Ensino Fundamental - Anos Iniciais. (Fluxo: Aproximadamente 270 professores/dia);&gt;&gt; Duas reuniões mensais no período da noite com os professores do Ensino Fundamental - Anos Finais. (Fluxo: Aproximadamente 26 professores/dia).&nbsp;

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Educação investe em formação continuada para professores na Swift 

A equipe do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Secretaria Municipal de Educação (SME) iniciou o planejamento para o ano de 2024 com a designação em continuidade por meio do Diário Oficial de 51 profissionais que vão atuar nas escolas municipais da rede.Os professores convocados passam por avaliação anual, que é enviada às escolas ao final do ano letivo. A Resolução SME Nº 6 de 2021 organiza o trabalho do profissional do AEE no município, e os gestores das escolas respondem a um questionário fornecendo feedback sobre as atribuições realizadas, cumprimento dos quesitos e sugestões para melhorias contínuas.A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira - Lei Federal nº 9394/1996 conhecida como LDB -, define a educação especial como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.Os professores do AEE são selecionados por meio de processo seletivo interno, sendo obrigatório a formação especializada e conhecimento para compor a equipe da Educação Especial. E, ao longo do ano letivo, por meio do Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) com duração de 3 horas semanais, participam de formação continuada totalizando mais de 140 horas de instruções.Para a gerente da Educação Especial da SME, Carla Cristina Job, esses profissionais são muito importantes não só na vida dos alunos, mas sobretudo no fortalecimento da inclusão e da igualdade na aprendizagem.&nbsp;“Os professores de AEE da rede municipal de ensino trabalham para a promoção de uma educação para todos, entendemos e reconhecemos os desafios que envolvem o processo de inclusão, por isso a presença desse profissional nas escolas é de suma importância na promoção da cultura inclusiva no processo de aprendizagem das crianças”, diz ela.Os alunos público-alvo da Educação Especial que frequentam as salas regulares de ensino e atividades em contraturno escolar, recebem atendimento especializado nas salas de recursos multifuncionais.Atualmente os Núcleos de Atendimento Educacional Especializado (NAEE) contam com 51 educadores, 45 salas de recursos multifuncionais, uma em cada escola de ensino fundamental, equipadas com jogos educativos, computadores e mobiliário adaptado.<h2 style="text-align:justify;">Conheça o AEE</h2>Conheça o que é o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e suas atividades no canal da Secretaria Municipal de Educação (SME) na plataforma do YouTube.&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLaojEj0h2lCR2B_xjRfhaYBvRGJInie6O">PLAYLIST - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO</a>

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Para o Atendimento Educacional Especializado, o ano letivo já começou 

A Secretaria Municipal de Educação (SME) celebra o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, intensificando ações de combate ao racismo e promoção da equidade étnico-racial.&nbsp; Entre as atividades acadêmicas e administrativas desenvolvidas em 2023, a principal delas foi o investimento na formação de educadores com a temática da Educação das Relações Étnico -racial, História e cultura africana e afro-brasileira.Segundo a professora formadora Luana Passos, neste ano foram realizados diversos cursos para professores e gestores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental onde o diálogo com os educadores foi fundamental para discutir práticas de ensino, a diversidade cultural e racial na escola sempre pautado pelo respeito.Em março, por meio da Gerência de Capacitação da SME, foi desenvolvido o curso “Lápis tons de pele na escola, e agora?”. Também foram destaques ao longo do ano as formações sobre danças e brincadeiras afro-brasileiras, que foram ofertadas para todos da rede de ensino.Nesta semana, as escolas municipais trabalharam o tema Dia da Consciência Negra, destaque para as unidades Dep. Arlindo dos Santos e Maria Emmelina Roquete Verdi, esta última desenvolveu atividades elaboradas em conjunto com os alunos, como explica a coordenadora pedagógica Lucimira Martins de Souza Ganzella.“Nossa escola vem trabalhando o tema antirracismo durante todo o ano letivo, mas agora com a data comemorativa do 20 de novembro nós organizamos uma semana especial para termos momentos de reflexões mais aprofundados, de discussões com as crianças, de divulgação da cultura, das africanidades, de tudo que o povo africano contribuiu para formação da cultura e da sociedade brasileira. Na segunda tivemos apresentação de um grupo de capoeira, uma atividade prática com as crianças com demonstração de uma roda de capoeira. Na terça-feira, foi dia de contação de história, literatura infantil africana e as próprias professoras da unidade trouxeram uma história na qual exaltava o protagonismo de uma criança africana e a representatividade e, na sexta-feira, foi feita atividade com as crianças sobre jogos africanos”, informa a coordenadora.&nbsp; &nbsp; &nbsp;Segundo Lucimira Ganzella, os professores passaram por formação com uma professora mestre, especialista em jogos africanos, para que eles pudessem reproduzir os jogos com as crianças em sala de aula. Para encerrar a semana, na próxima terça-feira, dia 21, haverá um momento cívico onde os professores dos 5º anos farão apresentação com cartazes e uma roda de conversa com todos os alunos da escola Maria Emmelina sobre os temas antirracismo e cultura africana.&nbsp;“Então nós desenvolvemos várias atividades com a intenção de dar foco maior nesses dias a esse assunto tão importante”, diz a coordenadora Lucimira.“Após inúmeros encontros com a gestão escolar, nós montamos a nossa semana que teve contação de histórias, roda de capoeira, debates, confecção de jogos africanos, vídeos e documentários. O quinto ano discutiu por muitas aulas a importância da resistência quilombola e o quão importante é a terra para eles, o terceiro ano discutiu a importância de valorizar as religiões de matrizes africanas e sobre aceitar as diferenças. São temáticas que fazem parte da nossa prática pedagógica diariamente como está previsto na Lei 11.654. São temas contemplados na nossa escola não apenas dentro das aulas de história, mas de acordo com a lei trabalhamos essas temáticas dentro dos componentes curriculares de língua portuguesa, história, geografia, arte e matemática”, informou a professora Roselaine da Silva Batista.AFRICANIDADES E EDUCAÇÃOO município de Rio Preto aderiu ao Currículo Paulista em 2019, sendo este o documento balizador das ações pedagógicas. Assim como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Currículo Paulista é um documento normativo que apresenta aprendizagens essenciais dos alunos, garantindo as especificidades educacionais do território paulista, como as características sociais, econômicas, culturais e históricas.O reconhecimento e valorização da história e cultura dos afro-brasileiros nos ambientes escolares é uma das reivindicações e propostas do Movimento Negro ao longo do século XX e o resultado é a Lei Federal nº 10.639/03, a qual altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 ao tornar obrigatório, nos estabelecimentos públicos e privados de ensino fundamental e médio, o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.Diante dessa realidade, a Secretaria Municipal de Educação (SME) vem desenvolvendo ações ao longo dos anos e, com o passar do tempo, foi ganhando mais consistência. Em 2020, foi realizada a oficina formativa "Por uma educação para as relações étnico-raciais: desafios e possibilidades", em parceria com o Conselho Afro, ministrada por 2 coordenadores pedagógicos da rede municipal.&nbsp;Em 2021 foi desenvolvido um Ciclo de conversas com quatro encontros: diálogos sobre o ensino de história e cultura afro-brasileira, com a palestrante Kiusam de Oliveira e contou com o relato de práticas de educadores na rede municipal.PARCERIA COM O INSTITUTO FEDERALNos anos de 2021 e 2022 foram organizados 2 cursos sobre a temática Educação para as relações étnico-raciais pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo em parceria com a Secretaria Municipal de Educação para professores da Rede Municipal de São José do Rio Preto.AQUISIÇÃO DE MATERIAIS&nbsp;A representatividade negra é uma das formas de combate ao racismo, porque quando uma criança preta se reconhece em lugar de protagonismo isso fortalece sua autoestima. Em 2022, com o objetivo representar a diversidade étnica da população brasileira, e contribuir para a construção da identidade racial dos alunos, foram adquiridos diversos materiaisDentre a aquisição de livros de literatura para as escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, 40 títulos traziam a temática da cultura afro-brasileira e indígena. Perfazendo um total de 5.200 livros adquiridos.Foram adquiridas 4.183 caixas de lápis de cor, 4.983 caixas de giz de cera e 3.983 caixas de canetinhas tons de pele para as escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental. E na aquisição de brinquedos para as escolas de Educação Infantil, foram adquiridas 1.726 bonecas negras.&nbsp;FORMAÇÃO CONTINUADA&nbsp;Em 2023, foi designada uma professora formadora para o desenvolvimento de ações formativas contínuas com a temática, para que a temática seja fomentada em outras formações como um tema transdisciplinar e permanente. Além de desenvolver as oficinas e cursos para professores e gestores da rede municipal. &nbsp;Oficina “Lápis tons de pele na escola, e agora?” Para professores e gestores da Educação Infantil e Ensino Fundamental da rede municipal de ensino.&nbsp;A oficina teve como objetivos compreender a importância do trabalho pedagógico com o material escolar “tons de pele” e o diálogo com a Educação Étnico-racial na sala de aula e na escola, contribuir com a inclusão de propostas pedagógicas ancoradas em práticas promotoras de igualdade racial, englobando o contexto da diversidade e da cultura afro-brasileira como componentes importantes da organização do trabalho didático pedagógico com as crianças, refletir sobre o planejamento de propostas educativas que contemplem a reflexão da autoimagem positiva das crianças nas práticas escolares.Dentre os conteúdos trabalhados destacamos a diversidade racial, representatividade, construção das identidades das crianças são alguns questionamentos que estão presentes na organização do ensino para a promoção da Educação Étnico-racial e na organização de práticas para uma educação antirracista nas instituições de ensino da etapa básica.&nbsp;O minicurso “Lápis tons de pele na escola, e agora”? objetivou suscitar o debate e a reflexão sobre a desmistificação da cultura do termo tão utilizado nos espaços escolares “lápis cor de pele” e refletir sobre a elaboração de propostas didáticas que contribuam para a construção positiva das identidades das crianças, principalmente as negras no espaço escolar.Minicurso “Brincadeiras e danças afro-brasileiras” - para professoras(es) e gestoras(es) da Educação Infantil e do Ensino Fundamental da rede municipal de São José do Rio Preto- desenvolvida nos meses de agosto e setembro de 2023.O minicurso “Brincadeiras e danças afro-brasileiras” tem a proposta de abordar as brincadeiras de origem africana, e as danças Maculelê e Jongo, de maneira a contemplar práticas corporais e pedagógicas ancoradas na Lei Federal nº 10.639/03; constituindo, dessa forma, um universo de saberes e componentes culturais essenciais que auxiliem no desenvolvimento integral das crianças e na ampliação dos olhares para a diversidade étnico-racial e cultural das crianças e de professoras, professores, gestoras e gestores&nbsp; ao reconhecerem, respeitarem e valorizarem a cultura africana e a corporeidade afro-brasileira em espaços escolares.Dentre os objetivos do curso destacamos a importância das brincadeiras e as danças afro-brasileiras na construção de uma identidade coletiva e individual nos espaços escolares e vivenciar diferentes brincadeiras e manifestações dançantes afro-brasileiras.&nbsp;&nbsp;

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