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Conscientização

Parceria com Sociedade Civil fortalece inclusão no ambiente escolar

Um esforço conjunto para ofertar aos alunos da rede municipal de ensino o apoio necessário para alcançar seu pleno potencial

Por:

Cristiano Furquim

Atualizado:

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Comunicação Social

Durante a semana em que o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo é celebrado, a Secretaria Municipal de Educação (SME) enfatiza o trabalho essencial realizado pelas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) parceiras do município para o atendimento dos alunos regularmente matriculados na rede municipal e público-alvo da Educação Especial.

O objetivo das parcerias é proporcionar ao educando o desenvolvimento de suas potencialidades e habilidades, como elemento de autorrealização, preparação para o exercício de cidadania, por meio de atividades integrantes, contínuas e progressivas, para que o aluno se torne mais independente, agente do seu próprio desenvolvimento, alinhados com o trabalho pedagógico desenvolvido pela unidade escolar e nas salas de recursos multifuncionais no Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Os destaques são as parcerias com a Associação dos Amigos do Autista (AMA), a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e a Associação Renascer, entidades que desempenham um papel fundamental ao atender cerca de 134 crianças com transtornos diversos por meio de oficinas educativas complementares.

Atualmente, segundo a coordenadora pedagógica da AMA, Gabriele Patero Borges, o CEMA atende 70 educandos laudados com TEA onde são ofertadas oficinas de letramento e matemática, arte, educação física, capoeira, musicoterapia, informática e atividades da vida diária (AVD).

“Fico feliz com o trabalho que nossa equipe vem desenvolvendo em parceira com a Secretaria de Educação, oportunizar a essas crianças um espaço de interação social e desenvolvimento das habilidades necessárias para uma vida de inclusão. Acompanhar esse processo de evolução delas é maravilhoso e muito significativo”, diz Gabriele Borges.

Já a APAE de Rio Preto atende hoje 51 alunos, 38 com TEA e 13 com Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI) - distúrbio mental bastante complexo em que há a presença de duas ou mais identidades. 

“As oficinas educativas complementares tiveram início na APAE em janeiro de 2023 como contraturno escolar, em parceria com a SME visando o Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos alunos da rede de ensino. Esta parceria foi idealizada para atender alunos de TEA e TDI”, informa a coordenadora da APAE, Suzanne Heitor de Oliveira. 

A entidade oferta oficinas, priorizando matemática, linguagens / arte, história, psicomotricidade, nutrição, sensorial e AVD. Segundo Suzanne de Oliveira, o foco principal é o Currículo Funcional Natural, que visa buscar aos alunos maior autonomia e independência. O projeto tem capacidade para atender até 48 alunos com TEA e 80 com TDI.

A coordenadora Suzanne elogia a iniciativa da secretaria em promover encontros formativos na Swift. “Em relação às reuniões de Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), consideramos ser de grande valia, pois adquirimos novos conhecimentos, além da troca de experiências entre as OSCs participantes “, diz Suzanne Oliveira.

Na Associação Renascer, que tem como público-alvo alunos com deficiência intelectual, e múltiplas deficiências, existem 13 alunos matriculados com faixa etária entre 6 e 12 anos.

Na Renascer as atividades são desenvolvidas seguindo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Currículo Paulista e Currículo Funcional Natural. Os alunos são agrupados por idade e nível cognitivo para um atendimento direcionado, que contribui para a construção do Plano de Atendimento Individualizado (PAI).  

Para o coordenador pedagógico do AEE, José Francisco de Souza Filho, o atendimento trabalha a criança como um todo. “A gente trabalha para desenvolver estratégias para que haja uma modulação, uma regulação dessa criança, para que o cérebro consiga absorver os estímulos, processar e conseguir dar uma resposta adaptativa”, explica José Francisco.

Essas parcerias entre as OSCs e a Secretaria Municipal de Educação (SME) são fundamentais para promover uma educação inclusiva e acessível a todos os alunos, independentemente das suas necessidades específicas. 

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